Ter um carro no Brasil se tornou um desafio e tanto. Um exemplo disso é que, nos postos brasileiros, a gasolina disparou pela segunda semana consecutiva. O aumento de 0,4%, isto é, para R$ 4,88 por litro, contraria o período de queda que abrangeu 15 semanas seguidas, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
Em função dos cortes dos impostos federais e estaduais aprovados pelo Congresso, o preço sequer batia R$ 5, desde junho. O principal detalhe é que a alta acontece a pouco mais de uma semana do segundo turno das eleições. Um dos impactos serão sentidos nos aumentos na Refinaria de Mataripe - que corresponde ao maior produtor privado de combustíveis do país.
Dentro da cotação do etanol anidro, o sintoma também será sentido, visto que 27% da mistura vendida nos postos, segundo o Folha de São Paulo, é oriundo desse combustível. Além da Bahia, os estados que estão com preço médio superior a R$ 5/litro são: Rio Grande do Norte, Acre, Tocantins, Amazonas, Piauí, Rondônia, Alagoas e Sergipe, segundo a ANP. O estado de São Paulo é o que registra a mais cara, com R$ 6,99, porém, tem também a mais em conta, chegando a R$ 4,15.
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