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Segura a onda - 20/10/2022, 06:00 - Louise Batista

Galera tem que ficar atenta aos riscos de afogamentos

No último final de semana, incluindo o feriado, foram registrados 53 resgates entre o J. de Alah e Ipitanga, segundo a Salvamar

Os salva-vidas realizam preventivas, orientando banhistas sobre eventuais perigos
Os salva-vidas realizam preventivas, orientando banhistas sobre eventuais perigos |  Foto: Foto: Reprodução

Por Antônio Dilson Neto*

Com a proximidade do verão e da alta temporada nas praias de Salvador, o risco de afogamentos tende a aumentar. Só no último final de semana, incluindo o feriado do Dia dos Comerciários, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) registrou 53 ações de resgate, no trecho que compreende desde o Jardim de Alah até Ipitanga.

Na lista das praias mais perigosas e com maiores índices de afogamento estão Jaguaribe (16), Stella Maris (12), Aleluia (6), Jardim de Alah (6), Piatã (5), Catussaba (4), Ipitanga (3), Corsário (2) e Itapuã (2). Além dos salvamentos, a Salvamar localizou 13 crianças perdidas e realizou 1.048 ações preventivas para orientar os banhistas.

O chefe do setor de busca e salvamento da Salvamar, Luciano Pinho, registra que já entramos em um período de alerta e de cuidados com os banhos de mar. “Apesar do sol, praticamente de verão, as correntes de retorno ainda são de inverno. O inverno é um período em que chove bastante e, com isso, o nível dos rios aumenta. Com isso, o oceano fica um pouco mais alto, acentuando a configuração de relevo das praias”.

As correntes de retorno representam um dos maiores riscos para banhistas, sendo uma das principais causas de afogamento em praias. Essas correntes se formam de várias formas, podendo ser causadas por alterações rápidas na altura de ondas, pela chegada de um swell (grandes ondas formadas em áreas remotas com ocorrência de tempestades) ou pontos de ruptura de bancos de areia. A variação no relevo das praias também é um dos fatores que causam as correntes de retorno.

“Preconizamos a cadeia da sobrevivência e o primeiro elo dessa corrente é a prevenção. Tanto a prevenção ativa, através das nossas bandeiras de sinalização que indicam os buracos e as correntes de retorno e as prevenções reativas, quando nossos salva-vidas alertam através do sinais, abordando as pessoas quando se colocam em situação de perigo”, detalha o chefe do setor de busca e salvamento da Salvamar.

A presença de crianças nas praias de Salvador é um ponto de atenção. “Os pais precisam evitar o descuido com o uso excessivo do celular e de bebidas alcoólicas. A gente alerta também para o cuidado em relação às pedras, que são um risco a mais”, orientou Luciano.

Outras recomendações importantes são localizar o posto do Salvamar ao chegar nas praias e não avançar na água além do nível do umbigo para evitar riscos.

*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira

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