Um temporal deixou 12 mortos na região Sudeste do Brasil, a maioria na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, onde autoridades se mobilizavam neste sábado (23), para tentar reduzir os danos.
O estado carioca registrava sete mortos desde o começo das chuvas, no dia anterior, informou o governo. Autoridades do Espírito Santo confirmaram quatro mortos e sete desaparecidos.
Tragédias como esta se intensificam com as mudanças climáticas, ressaltou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na rede social X, antigo Twitter, solidarizando-se com as famílias afetadas.
O governo do Rio confirmou quatro mortos no desabamento de uma casa e um pequeno prédio em Petrópolis, a cerca de 70 quilômetros da capital.
Uma equipe da AFP acompanhou na manhã de hoje o resgate de uma menina que passou 16 horas soterrada, e a descoberta do corpo do pai da criança. "Estamos com dor, mas agradecidos por esse milagre", disse à AFP Luis Claudio de Souza, 63 anos, dono de um bar vizinho.
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No estado do Rio, houve duas mortes adicionais em Teresópolis e outras em Santa Cruz da Serra e Arraial do Cabo. Já no Espírito Santo, o governador, Renato Casagrande, descreveu "uma situação caótica" na localidade de Mimoso do Sul e disse que o número de mortos pelo temporal ainda é desconhecido.
Imagens de um sobrevoo divulgadas pelo Corpo de Bombeiros daquele estado mostram bairros inteiros debaixo d'água. A imprensa local exibiu imagens de carros e um caminhão dos bombeiros sendo arrastados pela água.
No litoral de São Paulo, houve rajadas de vento e chuva forte. Duas crianças foram internadas, neste sábado, após ficarem gravemente feridas em incidentes diferentes, segundo a Defesa Civil.