
O relógio marcava aproximadamente 17h nesta terça-feira (1º) quando o Fogo Simbólico chegou na Praça General Labatut, no bairro de Pirajá, em Salvador, e abriu oficialmente as celebrações do 2 de Julho, data que é comemorada a Independência da Bahia.
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Presente na cerimônia, o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, destacou a relevância do evento. “O 2 de Julho é uma festividade muito importante porque ela tem um lado histórico fortíssimo, além do lado geográfico. Envolve várias cidades e o bairro de Pirajá, que foi palco das batalhas finais. Esse, especificamente, é muito importante porque ressalta a importância desse bairro”

Com saída da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a tocha, aguardada por centenas de pessoas, foi conduzida até a capital baiana pela atleta máster Lucy dos Santos, 54 anos.
Em entrevista ao MASSA!, ela abriu o coração para falar sobre a emoção de participar desse momento e os preparativos para percorrer para fazer o trajeto entre as duas cidades.

"Pra mim é muita emoção, muita gratidão de estar participando aqui do 2 de julho, que representa a Independência da Bahia. Orgulho, também, de ser um atleta master. Os preparativos não foram muito difíceis porque já sou atleta, mas é preciso dedicação, amor, fé e coragem para acreditar no sucesso porque nada é impossível”, pontuou.
Ainda de acordo com Lucy, essa é a segunda vez que ela conduz a tocha.
Show em Pirajá
Fanfarras, apresentações culturais e show da banda Cortejo Afro também fizeram parte da programação desta terça (1º), na Praça General Labatut. O cantor do grupo, Aloísio Menezes diz se sentir honrado, realizado e feliz.

“É um prazer tão grande que eu não sei nem como explicar porque as escolas públicas onde estudei a gente tinha como referência o 7 de setembro, e, na verdade, a história toda é no 2 de Julho. E o que me deixa dormir muito orgulhoso é que o povo tá começando a fazer essa busca. Pirajá é a casa do Cortejo Afro, que surgiu aqui, no dia 2 de Julho, e completa 27 anos agora. A coisa foi tão boa que esse é o terceiro ano seguido que a gente faz show aqui, nessa data. Está perto de virar tradição. É o momento de a gente agradecer a Pirajá pelo espaço que nos cedeu para que a gente criasse a nossa história e hoje estarmos aqui”, declarou ao MASSA!.