
Local apontado como um dos principais pontos turísticos de Salvador, a praia da Barra tem sido alvo de ações de flanelinhas em plena luz do dia. Mesmo com a prática sendo ilegal, eles agem na frente de todos, até mesmo dos agentes de trânsito.
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A prática tem sido cada vez mais comum na capital baiana. Em alguns casos, os motoristas são coagidos e até ameaçados caso não queiram deixar o veículo onde os guardadores exigem.
O Portal Massa! flagrou uma situação específica em que uma senhora, que aparentava ter em torno de 50 anos, rejeitou a abordagem do flanelinha próximo a praia da Barra e decidiu guardar o carro em uma área de Zona Azul.
Ao descer do veículo, a mulher foi ameaçada pelo homem, que afirmou que “ela não poderia reclamar quando o carro aparecesse arranhado”.

Cenas como esta têm sido alvo de críticas por parte de turistas que visitam Salvador. Recentemente, um homem utilizou as redes sociais para reclamar que teria sido coagido em diferentes pontos turísticos da cidade e afirmou que não pretende mais voltar a capital baiana.
Outro bairro também bastante visitado pela galera que brota na cidade e que está ‘enfestado’ de guardadores é o Rio Vermelho. Em alguns casos, conforme apuração do Massa!, ele chegam a oferecer drogas para quem deixa o carro no local.
Quem fiscaliza ?
A galera que frequenta esses pontos turísticos cobra uma maior fiscalização para inibir o aperto de mente dos flanelinhas.
Procurada pelo Massa!, a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) informou que não tem competência para agir. Ainda de acordo com o órgão, as vítimas de ameaça ou qualquer outro crime devem procurar a polícia para prestar queixa.
Por outro lado, a Polícia Militar respondeu ao Massa! que a “organização e fiscalização do uso do solo urbano, incluindo a atuação de guardadores de veículos em vias públicas, é de responsabilidade da Prefeitura Municipal”.
Por fim, a corporação destacou que, havendo qualquer indício de prática criminosa, a PM deve ser acionada para atuar no local.
Atuação da Transalvador
Ao ser questionada pela reportagem do Massa! após a Polícia Militar informar que precisa ser acionada para resolver esse tipo de situação, a Transalvador explicou que "se presenciar algum tipo de extorsão por parte dos flanelinhas, que são os guardadores ilegais, os agentes orientam o/a cidadão/ã a acionar a autoridade policial".