O fisiculturista baiano Eustácio Batista Dias, morto a tiros nesta terça-feira (17) em uma academia de Botucatu, São Paulo, estava jurado de morte e era envolvido com tráfico de drogas. A informação foi divulgada em entrevista ao Uol por Lourenço Talamonte Netto, delegado responsável pela investigação do crime.
"O homem que foi assassinado já era envolvido com o tráfico de drogas. Ele havia sido preso na Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas, e, conforme vimos com a esposa dele, estava jurado de morte por lá. Depois, ele ficou preso em São Paulo por nove meses e veio se esconder em Botucatu", esclareceu ao Uol.
A Polícia paulista desconfia das chances de os homens que mataram o fisiculturista terem viajado somente para cometer o crime, visto que Eustácio foi preso na Bahia. Também existe a possibilidade do crime ter sido encomendado com matadores da região.
O baiano foi preso por receptação na cidade de Teixeira de Freitas em 2021 e cumpriu nove meses de reclusão em São Paulo. De acordo com o delegado do caso, os moradores da cidade afirmam não conhecer os autores do crime.
Entenda o caso:
Com uma vida ativa nas redes sociais e somando cerca de 11 mil seguidores, Eustácio Batista Dias foi morto por volta das 17h em uma academia do interior paulista. No momento, dois criminosos entraram armados no local e atiraram contra o baiano. Ao cair no chão com os disparados, os criminosos continuaram alvejando a vítima.