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Se liga! - 11/11/2022, 15:49 - Amanda Souza - Atualizado em 11/11/2022, 16:45

Festival esportivo reúne assistidos de programa para população de rua

Evento aconteceu na quinta-feira (10)

Evento aconteceu na quinta-feira (10), na Ponta de Humaitá
Evento aconteceu na quinta-feira (10), na Ponta de Humaitá |  Foto: Foto: Divulgação

Um festival esportivo movimentou a Ponta de Humaitá, na região de Itapagipe, na manhã desta quinta-feira (10). Iniciativa do programa Corra pro Abraço, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), o Festival Esportivo da Primavera (FESP) levou um dia de diversão para pessoas em situação de rua.

Essa foi a 2ª edição do festival, que é a culminância de meses de trabalho do Corra Pro Abraço com pessoas em situação de rua e vulnerabilidade socioeconômica do território da Cidade Baixa. Na atividade de ontem os participantes competiram em diversas modalidades, como futebol, vôlei e baleado, e os vencedores foram premiados com troféus.

O objetivo do evento é levar esporte e cultura para os assistidos do Corra, pessoas que, em geral, vivem à margem da sociedade, tendo o direito de acesso a esses espaços negado. Através da iniciativa do programa, que já desenvolve um trabalho de assistência com esse público, é possível reparar parte dos danos da invisibilidade social com a qual esses pessoas convivem.

Um dos assistidos do programa, o barbeiro Deivison Barbosa, é morador do bairro do Uruguai e esteve participando do festival. Ele conta que “é importante, traz uma sensação boa e ao mesmo tempo ajuda a quem precisa”.

Daiane Sodré é a profissional de educação física do Corra pro Abraço e garante que, muito além das questões que envolvem o esporte, o FESP pode ajudar em outras áreas da vida dos assistidos. “Esse tipo de atividade contribui muito para a redução de danos no sentido amplo. Quando a gente trabalha com corpo, movimento, esporte em si, além das habilidades físicas, motoras e psicomotoras, são trabalhados valores, acordos de convivência, autocontrole, valências físicas e também psíquicas que muito contribuem para a convivência em grupo”, explica a profissional.

Atividades como essas, além do poder integrativo, também vão refletir no dia a dia dos participantes, posteriormente, como destaca Jéssica Souza, assistente social e supervisora de Campo do Corra. “Tudo o que a gente constrói com esses sujeitos é a partir de um cuidado na perspectiva de que eles multipliquem essas práticas nos próprios territórios dos quais eles fazem parte”, aponta. “Para além do campeonato a gente vai fazer esse trabalho, essa construção, para eles reproduzirem essa perspectiva de cuidado e convivência, que é uma coisa muito complexa em alguns territórios”, completa.

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