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Corrente do bem - 02/03/2024, 07:00 - Dara Medeiros - Atualizado em 02/03/2024, 08:37

Família pede socorro para garotinha com dermatite grave em Salvador

Com 7 anos de idade, a pequena Ágatha precisa de ajuda para custear tratamento e remédios

Ágatha Louise tem apenas 7 anos e sofre com Dermatite grave
Ágatha Louise tem apenas 7 anos e sofre com Dermatite grave |  Foto: Arquivo Pessoal

Lesões, furúnculos e até queda de cabelo. Essas são algumas das questões que a pequena Ágatha Louise, de apenas 7 anos, enfrenta diariamente. Diagnosticada com uma dermatite gravíssima, que atinge mais de 75% do corpo, a garotinha e sua família pedem por socorro para que ela tenha acesso ao tratamento e medicamentos necessários para se recuperar. Com o valor dos procedimentos estipulado inicialmente em R$ 300 mil, a única opção dos familiares foi pedir ajuda da população para lutar pela saúde da menininha.

A mãe de Ágatha, Juliette Silva, de 30 anos, abriu o coração em entrevista ao Portal MASSA! e revelou que a batalha pelo bem da filha acontece há bastante tempo, pois as feridas começaram desde que a garota nasceu, mas não havia uma resposta dos médicos sobre o que ela realmente tinha. As lesões na pele até chegaram a melhorar, mas voltaram nos últimos anos e foram se espalhando. Agora, a esperança da família é que a vaquinha online para arrecadar a quantia necessária para o tratamento dela dê certo.

As doações podem ser feitas através do site Vakinha Online, no link www.vakinha.com.br/4504601 ou pelo Pix [email protected] (email).

A pequena Ágatha sofre com as feridas na pele
A pequena Ágatha sofre com as feridas na pele | Foto: Arquivo Pessoal

“O processo é doloroso, é cansativo, desgastante, mas tô confiante. O inchaço já cedeu, a urticária também. Ágatha agora só precisa tirar algumas medicações para assim realizar exames específicos, que chegam a custar 4 mil reais”, disse ela.

Uma dor sentida na pele e no coração

Ver a garotinha tão fragilizada partiu o coração dos familiares de Ágatha Louise, especialmente quando ela começou a piorar e teve a rotina mudada. A mamãe Juliett Silva relembrou que foi no período entre 2019 e 2020 que tudo se agravou.

“Em 2019 Àgatha começou apresentar de forma mais visível, teve uma mancha no rosto, nos cotovelos, joelhos, braços. Iniciei novamente com Probiatop, os sabonetes que ela já usava foram mantidos, Granados e pomadas, e passou. Os episódios tinham espaços maiores de um para outro, nada que pomadas, corticóides, e loções não ajudasse. Mas em 2020 na pandemia Agatha teve uma das piores, na pandemia ela teve a dermatite que no caso já mexia com emocional, o corpo reagia”, relatou ao Portal MASSA!.

O caso piorou na Pandemia
O caso piorou na Pandemia | Foto: Arquivo Pessoal

A mãe de Ágatha também falou que questões emocionais fizeram o problema de saúde se agravar: “Ela questionava muito por que não ia para escola, por que os colegas não vinham para aniversário dela, queria festa com todo mundo e eu sempre explicava. Quando tudo começou a fechar e ela ficou em casa, a dermatite no grau mais elevado, cabelo caiu, na parte da nunca, teve uma série de furúnculos na perna, nádegas, joelho, barriga, fora as lesões”.

A esperança está no próximo

Devido à gravidade da dermatite de Ágatha, muitas das medicações necessárias para o tratamento não são de fácil acesso. Guerreira, Juliette já buscou os remédios em vários locais, mas continuou tendo dificuldade: “Lembro que uma vez no 3º centro fui buscar algumas pomadas e nunca tinha a substância, tava em falta até o básico como amoxicilina para o tratamento da sinusite”.

Entre altos e baixos, ela já fez de tudo para que a menina melhorasse, inclusive trabalhar dobrado para custear os remédios mensais. Com a piora, a confeiteira contou que se viu em desespero ao perceber que não tinha mais de onde tirar recursos, mesmo se virando com bicos, venda de lanches e contando com o apoio do pai e parentes da menina.

Foi aí que uma amiga de trabalho sugeriu que Juliett fizesse uma vaquinha para contar a história de Ágatha Louise na internet e pedir que as pessoas ajudassem com o valor que quisessem e pudessem. Com o nome ‘Todos pela Ágatha’, a campanha tem se espalhado e formado uma corrente do bem.

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