
Como de costume, o álcool continua sendo um dos principais vilões do Festival Virada Salvador 2026. Até as 21h30 desta terça-feira (30), o módulo de saúde instalado na Arena Canto da Cidade, na Boca do Rio, havia contabilizado mais de 400 atendimentos médicos, de acordo com o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva.
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“Os principais casos são dores de cabeça, dores em membros inferiores e algumas pessoas que excederam no consumo de bebida alcoólica”, afirmou o médico, ressaltando que as ocorrências envolvendo violência foram baixíssimas.
Apesar de o álcool ainda despontar como um dos vilões da festa, Ivan Paiva relatou que o público tem bebido menos em comparação com outras edições do evento de réveillon.
“Em comparação aos primeiros anos na Arena, está bem mais tranquilo. Pode haver alguns casos de intoxicação alcoólica no dia 31, mas o número está abaixo do normal. As pessoas estão controlando melhor o consumo para aproveitar mais a festa”, informou.

Por último, o médico falou sobre o perfil do público atendido e explicou que ele varia de acordo com a programação do evento.
“No dia do show de Roberto Carlos, a faixa etária foi um pouco mais elevada. Já ontem e hoje, o público é majoritariamente jovem. Graças a Deus, são atendimentos de baixa complexidade. Em alguns casos, precisamos fazer remoções (para unidades fixas), como em situações de dor torácica, a chamada dor no peito. Mesmo dispondo de estrutura para diagnóstico de infarto, quando a dor é persistente e não há confirmação imediata, recomendamos observação por pelo menos 12 horas”, finalizou.
