A estudante Silmara Mello da Silva foi presa nesta quarta-feira (27), em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, por exercer ilegalmente a profissão de biomédica. A universitária atuava em uma clínica e está sendo acusada de realizar procedimentos estéticos invasivos de forma clandestina com produtos fora do prazo de validade.
Denunciada pelo Conselho Regional de Biomedicina, Silmara foi presa em flagrante por prática de crime contra a saúde pública. Segundo a Polícia Civil, ela não contava as clientes que ainda não tinha concluído a graduação.
Com procedimento invasivos, a estudante fazia aplicações de produtos injetáveis, como vitaminas, anestésicos, enzimas, entre outros, em discordância com as normas estabelecidas.
De acordo com Conselho Regional de Biomedicina, Silmara não possui registro junto ao órgão de classe e por isso não pode ser considerada habilitada para realizar tais procedimentos. No entanto, nas redes sociais, a estudante se apresentava como biomédica e divulgava os serviços clandestinos. A pena para este crime é de até 15 anos de reclusão.