As mulheres que passaram pela Estação Rodoviária do metrô na tarde desta quinta-feira (16) foram agraciadas com atrações especialmente para elas.
A iniciativa é uma parceria entre a CCR Metrô Bahia e a Fundação Pedro Calmon, através da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), realizou um talk comandado por mulheres
.Quem passou pela estação também pode curtir uma oficina de turbantes, além de doação de livros e ações de limpeza de pele e maquiagem.
Joana Barreto estava voltando do trabalho quando passou pela estação e decidiu parar. “Eu achei interessante e parei para ver. Foi muito bom cuidar da pele, espero que tenha mais oportunidades dessa”, disse. "Eu não estava com muito tempo para me concentrar na atividade, mas não é sempre que a gente pode ter uma oportunidade dessa assim, por isso parei", contou.
Como explicou Anaclea Vasconcelos, coordenadora de Ouvidoria da CCR Metrô Bahia, não vai parar por aí. “Esse é um trabalho itinerante, vamos fazer mensalmente em diversas estações, inclusive as que estão chegando: Águas Claras e Campinas”.Apesar das atividades fazerem parte da ação do mês da mulher, a parceria com a Pedro Calmon vai se estender ao longo de todo ano, garantindo que mais pessoas possam ter acesso às atividades oferecidas.
"Esse é um trabalho de parceria e a gente vai fazer isso o ano inteiro, promovendo ações culturais todos os meses nas estações de metrô da cidade. Oficinas, contação de histórias, saraus, diversos tipos de entretenimento cultural. Queremos trazer isso para o público passante da estação do metrô", ressaltou Anaclea.
A escolha da Estação Rodoviária para a realização dessa atividade, claro, foi bem estratégica, como explicou a coordenadora. O objetivo era garantir o acesso aos serviços oferecidos a um maior número de pessoas. "A rodoviária é uma das grandes estações, tem muitos clientes e muita gente passante. Então esse atrativo aqui não tem erro", garantiu.
Aproximando a biblioteca do povo
Mais que levar serviços às mulheres, a atividade também teve uma intenção bem específica: aproximar o povo das bibliotecas públicas.
Alguns exemplares estavam disponíveis em prateleiras e, quem quisesse, podia apenas se aproximar, escolher e levar o seu para casa. “O intuito é mostrar aqui o que a gente já faz nos nossos espaços físicos. A gente tem sete bibliotecas públicas no estado”, explicou Tamires Conceição, diretora do sistema estadual de bibliotecas públicas. “Estaremos aqui nos próximos meses e em cada um deles apresentando uma biblioteca específica”, concluiu.
A proposta, portanto, é apresentar as bibliotecas à comunidade para que, posteriormente, essa mesma comunidade visite esses espaços. “Queremos desmistificar essa ideia de que só se entra na biblioteca para ler. Serviços, arte, música... tudo isso faz parte do papel social da biblioteca”, diz Tamires.
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