
Entrou para a contagem regressiva o prazo que as empresas têm para realizar o pagamento da primeira parcela do 13º salário, direito garantido por lei a todos os trabalhadores contratados na modalidade da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A primeira parte do benefício, que deve ser creditada até o dia 30 deste mês, já está nos planos e comprometido pela maior parte dos trabalhadores.
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Contudo, o gestor financeiro e professor do curso de Ciências Contábeis da Unijorge, Adriano Araújo, alerta o cidadão sobre a necessidade de fazer escolhas assertivas com essa quantia.
”A esperança dos comerciantes é que esse dinheiro seja revertido em aquisições de economia. Porém, muitos trabalhadores aproveitam esse recurso para quitar dívidas mais impactantes ou que tenham juros mais altos, por exemplo, o juros do cartão, do cheque ou aquelas contas de consumo que não pode deixar passar. Então, o mais importante para o trabalhador, é que ele faça uma análise da sua situação e, primeiro, avalie as oportunidades porque as empresas dão condições especiais, afinal, elas também querem receber as suas dívidas. Então, elas dão reduções de juros e multas, e aproveitam esse momento para negociar”, disse o especialista em entrevista ao MASSA!.
Especialista lista dicas importantes
Mesmo ciente de que o cidadão tem total direito de direcionar seu dinheiro da maneira que ache ideal, Adriano listou importantes dicas que podem ajudar o trabalhador a fazer escolhas corretas no momento que for usar o décimo terceiro. Afinal, planejamento é tudo.

“Eu oriento que dos 100% que vai receber, tire em torno de 40, 50% para fazer parcelamento das dívidas, uns 30% para fazer uma reserva porque está chegando a virada do ano e aí vem IPVA, escola dos filhos e outras dívidas. Separar também uns 10% para fazer uma reserva e deixar para outras despesas que possam aparecer”, aconselhou o especialista,
Ele também orienta que, se possível, o cidadão quite as dívidas que travam a vida financeira, como protestos de títulos em cartório ou restrições ao CPF em órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.“ Ao direcionar esse recurso para resolver pendências, a pessoa evita a cobrança de juros, inicia a reorganização financeira e volta a ter crédito”,
