
Já pensou chegar no fim de semana ou nas férias e encontrar a escola de portas abertas? Pois é, essa possibilidade tá dando o que falar na Bahia. A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Robinson Almeida (PT) e quer transformar as escolas em espaços com atividades pedagógicas, culturais e esportivas, tanto para os alunos quanto pra comunidade inteira.
Pra saber o que o povo acha disso, o Portal MASSA!, que acabou de inaugurar uma redação no segundo piso da Estação da Lapa, foi às ruas ouvir quem passa pelo terminal. Nossa reportagem conversou com Maria dos Santos, 59 anos, dona de casa e moradora do bairro Pau Miúdo, em Salvador. Ela explicou os motivos pelos quais deseja a aprovação da proposta.
Assista:

"Sou a favor. Vai ser ótimo, porque vai ocupar a cabeça desses netos, filhos... Diante de tanta coisa ruim que está acontecendo no mundo, vai ser ótimo. Então, ocupar a mente com coisas boas vai ser bom com os professores", afirmou.

Em seguida, ouvimos mãe e filha que possuem opiniões diferentes sobre a abertura das escolas nos fins de semana e nas férias. Izana Ramos, 19 anos, estudante de Direito, se posicionou contra a iniciativa. "Eu sou contra. O pessoal já não está indo durante a semana... pra quê?", questionou.
Já a mãe, Izabel Souza, 55 anos, comerciante, disse que ficaria mais tranquila se a filha tivesse tido essa possibilidade quando estava no ensino médio. "Agora ela está fazendo faculdade, mas eu concordaria, porque eu ficaria mais tranquila, pois ela estaria na escola. Já que sábado e domingo ela sempre quer ir pra praia", disse a mãe, dando risada e pedindo desculpas à filha.
O que diz a Secretaria de Educação da Bahia
Em nota enviada ao MASSA!, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) informou que, independentemente da aprovação do Projeto de Lei, "abre as portas de 368 escolas aos finais de semana recebendo atividades esportivas, culturais e de convivência".
Em outro trecho, informou que "outras 149 unidades vão seguir o mesmo exemplo, integrando o grupo de ações da SEC voltadas ao Programa Bahia pela Paz. Neste programa, as escolas vão adotar um modelo especial, com a presença de oficineiros, e de equipes extras de administrativas e alimentação, tudo para garantir o funcionamento contínuo das unidades sem promover sobrecargas".
