O ano de 2024 está repleto de datas festivas da trajetória de Santa Dulce dos Pobres, como os cinco anos de canonização e os 65 de fundação das Obras Sociais Irmã Dulce. Além disso, em março também há uma data que, apesar de não ser festiva, é muito simbólica.
Nesta quarta-feira (13), devotos e admiradores do Anjo Bom da Bahia se reuniram em memória dos 32 anos do falecimento de Irmã Dulce. Uma programação especial para esse dia foi preparada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).
Como de costume, foram celebradas missas às 7h, 8h30, 12h e 16h em seu santuário, no Largo de Roma. Após essa última, os devotos seguiram em procissão até a Basílica do Bonfim com a reza do Terço e da Novena Perpétua.
Maria Rita Pontes, superintendente da OSID, destacou como essa celebração em memória do legado da santa é importante para manter as atividades em pleno funcionamento.
“O dia festivo dela é em agosto, mas não podemos esquecer do dia em que ela fez a passagem para o céu. Ela sempre disse que essa obra não é dela, é de Deus, e que continua presente. A gente vem com o coração cheio de gratidão à Santa Dulce porque ela continua intercedendo por nós”, disse Maria Rita.
A superintendente chegou a comentar que, nas missas, foi notado um número maior de pessoas que o habitual para os dias de semana, tudo em função do dia simbólico.
As irmãs Rita e Bernadete Fraga foram duas dos muitos devotos que saíram em procissão na tarde de ontem. Para elas, foi um momento de comunhão em família. “Nossa mãe faleceu há sete anos, também em 13 de março. Viemos fazer uma homenagem a ela, aqui nesse lugar onde nós crescemos e tivemos o privilégio de conhecer Irmã Dulce em vida”, contou Rita.
Houve até quem veio de longe para viver o momento. Gisela Freire saiu de Macaé (RJ) para participar da procissão. “É um projeto espiritual, eu sou peregrina, e não podia faltar. Foi lindo, especial e emocionante”, disse.
Importância de Santa Dulce para a nossa cidade
Santa Dulce dos Pobres é a primeira santa do Brasil. Desde a sua canonização, o seu santuário ganhou um papel importante no roteiro do turismo religioso de Salvador e da Bahia. Presente na última missa da quarta-feira, a vice-prefeita de Salvador e devota de Dulce, Ana Paula Matos, comentou a importância dessa personalidade para a cidade. “A gente fortalece muito o turismo religioso quando temos uma Santa, uma pessoa com uma história com essa grandeza para além da santidade. Esse momento em que as pessoas vibram o bem, o amor, tira o melhor que nós temos lá no fundo”, afirmou.
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