A Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) apresentou, nesta quarta-feira (6), no Colégio Estadual Deputado Luís Eduardo Magalhães, no bairro Arenoso, a 4ª edição da Ação Cidadã Infância sem Racismo.
A iniciativa, que integra a agenda do Novembro Negro, celebra o mês de combate à discriminação racial e busca promover representatividade e respeito à diversidade desde a infância.
Este ano, a Ação Cidadã lançou a coletânea de cartilhas infantis para colorir intitulada “Recontar o passado é construir um futuro sem racismo. Vamos recolorir a história?!”.
As cartilhas, direcionadas a crianças em idade escolar, são repletas de ilustrações e histórias sobre personalidades negras e indígenas, incentivando o reconhecimento e valorização de suas contribuições para a sociedade.
“Precisamos informar a população infantil, por meio do trabalho de educação em direitos promovido pela Defensoria Pública, que a África é berço da ciência, o povo negro, assim como os povos indígenas produziram e produzem saberes relevantes e ciência.”, explica Laissa Rocha, defensora pública especializada na Defesa da Criança e do Adolescente e coidealizadora do projeto.
Serão apresentadas nove histórias, algumas delas com personalidades negras e indígenas que produzem conhecimento científico, político, social e tecnológico. As edições lançadas ontem têm personalidades brasileiras: a cientista negra Jaqueline Góes e a liderança indígena Ailton Krenak.
Cartilhas nas escolas
Além da proposta educativa, a DPE-BA está empenhada em expandir o alcance da coletânea, distribuindo o material em toda a Bahia, com a meta de chegar a escolas e comunidades onde a Defensoria Pública tem presença.
“A Defensoria Pública está disposta a firmar termos de parcerias com as diversas Secretarias de Educação municipais, e também com a Secretaria de Educação Estadual, que estejam dispostas a reproduzir os exemplares como material pedagógico para os seus alunos”, disse Laissa, que apontou essa como uma ação eficiente para alcançar o maior número de crianças.