Aprovada pelas principais comissões na Câmara dos Deputados, a proposta de valorização do piso salarial de Fisioterapia e Terapia Ocupacional entra em fase decisiva em Brasília.
Para falar do assunto, o Portal A TARDE conversou com o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região - Bahia (Crefito7), Sandro Suares, que trouxe as expectativas da categoria para a votação, que deve ocorrer na próxima quarta-feira (10).
“A gente vai estar lá no dia 10 lutando pela aprovação do nosso piso salarial. E é de extrema importância que todos os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais marquem os deputados nas redes sociais para poder pressionar e que eles votem favorável no nosso piso”, disse Suares, convocando os profissionais.
Suarez também ressaltou que a perspectiva do resultado final da votação é muito favorável. “A gente tem um deputado Duarte Júnior [...] que comprou a briga da aprovação do piso salarial, por um salário digno, uma remuneração mensal que seja digna para os profissionais.”
O líder do Conselho também detalhou que os profissionais lutam para ter um piso de R$ 4.650, diferente de atualmente que ainda não existe um valor base de salário.
“Além do Crefito7 e outros conselhos regionais, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, através da sua Comissão de Assuntos parlamentares, que é a CAP, da qual eu também faço parte, está também direcionando todas as ações e forças para fazer com que esse piso seja aprovado”, afirmou.
No final do ano passado, os parlamentares foram para votação na Câmara dos Deputados, no entanto, com o pedido de vista do deputado Augusto Coutinho, na ocasião, acabou sendo adiada para este ano.
“Os profissionais estão bastante ansiosos , porque como não temos o piso salarial aqui então imagino como é que ficamos . Então estão todos ansioso”, concluiu.
O Projeto de Lei 988/2015, apresentado por Celso Jacob (PMDB/RJ) em 2015, estabelece uma remuneração mínima da categoria, para uma jornada de 30 horas semanais. O PL será votado pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados e tem como relator o deputado federal Túlio Gadêlha.