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Exclusiva! - 17/10/2024, 15:30 - Vinicius Portugal - Atualizado em 17/10/2024, 15:56

Corrêa afirma ter doença e acusa quartel de negligência médica

Soldado ficará preso administrativamente por 30 dias

Soldado Corrêa ficou famoso em suas idas a podcasts
Soldado Corrêa ficou famoso em suas idas a podcasts |  Foto: Reprodução/ Youtube

O soldado da Polícia Militar e influenciador Diego Corrêa, preso administrativamente desde segunda-feira (14), acusa a instituição de negligência médica. A informação foi divulgada com exclusividade pelo deputado estadual Diego Castro (PL) em entrevista ao Portal Massa!.

Diego esteve no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, nesta quinta-feira (17), para vistoriar a prisão de Corrêa, que foi detido por uma sanção disciplinar de 30 dias imposta pela Polícia Militar da Bahia, após declarações polêmicas, como a de que "se mexer com a minha família, que se f*da a lei". O soldado também alegou que sua detenção administrativa foi motivada por questões políticas.

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A PM-BA informou que é necessária a homologação do laudo para liberar o acompanhamento profissional.

Em entrevista ao Portal Massa!, o deputado Diego Castro afirmou que Corrêa precisa ser solto imediatamente, antes que sua condição de saúde se agrave.

"Ele [Corrêa] está enfrentando problemas psicológicos e precisa sair daqui imediatamente. Ele está preso dentro de um ambiente de trabalho por conta dessa prisão administrativa, e isso pode agravar ainda mais seu quadro", alertou o parlamentar.

A PM divulgou uma nota na terça-feira (17), esclarecendo que a prisão do soldado, com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, não teve motivações políticas, mas ocorreu por violação das condutas militares.

Confira nota da PM na íntegra:

A Polícia Militar da Bahia (PMBA) vem a público esclarecer as informações distorcidas divulgadas a respeito da punição disciplinar imposta a um policial militar.

As ações que motivaram a decisão da Polícia Militar envolvem condutas que violam o código de conduta militar, entre elas a apologia à letalidade policial sob o pretexto de defender a família, discurso que é incompatível com os princípios da PMBA, que valoriza a preservação da vida e o uso responsável da força. Além disso, houve ofensas públicas à honra de autoridades públicas constituídas, sem qualquer fundamento. Todos os policiais militares submetidos a um Processo Administrativo Disciplinar possuem direito à ampla defesa e ao contraditório, sendo assistidos por advogado de sua escolha durante todo o processo.

É importante frisar que, diferentemente do que vem sendo propagado por alguns, a Corregedoria da PMBA, cumprindo sua missão de preservar a hierarquia e a disciplina — pilares fundamentais da instituição —, não recomendou absolvição, pois as evidências demonstraram a incompatibilidade das condutas com os valores institucionais.

É importante ressaltar que a decisão disciplinar foi pautada exclusivamente nos fatos apurados durante o processo investigatório, conforme o regulamento interno da PMBA, sem qualquer motivação política, reafirmando o compromisso da corporação com a justiça, a ética e o respeito às normas.

A Polícia Militar da Bahia reitera seu compromisso com a legalidade, a imparcialidade e o dever de proteger a sociedade, sempre agindo em conformidade com as leis e com os princípios que regem a nossa instituição.

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