
Já se passaram oito dias desde o resgate do corpo de Juliana Marins, vítima de um acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia. O enterro está marcado para esta sexta-feira (3), com velório previsto das 10h às 15h, em Niterói, no Rio de Janeiro.
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A longa espera até o sepultamento despertou a curiosidade de muitas pessoas sobre como é possível manter um corpo preservado por tantos dias, considerando que, em geral, o enterro deve ocorrer até 24 horas após a morte para evitar a decomposição.
Para esclarecer essa dúvida, o Portal MASSA! consultou o ChatGPT e investigou como funciona o processo de conservação de um corpo para evitar odor e deterioração. Confira agora as principais formas usadas para evitar a decomposição do corpo.
Tanatopraxia (embalsamamento moderno)
Durante o processo de tanatopraxia, líquidos conservantes como o formol são injetados no sistema circulatório, os órgãos internos podem ser drenados e substituídos por substâncias químicas, e o corpo é cuidadosamente higienizado e maquiado, com o objetivo de impedir a decomposição, neutralizar odores e preservar uma aparência natural por um período de 3 a 10 dias, dependendo das condições.
Refrigeração
Armazenar o corpo em câmaras frigoríficas entre 2ºC e 4ºC retarda a ação das bactérias e enzimas responsáveis pela decomposição, permitindo a conservação por um período de até 24 a 72 horas sem a necessidade de produtos químicos. No entanto, essa técnica não impede completamente o surgimento de odores, apenas os retarda.
Uso de conservantes tópicos
A aplicação externa de produtos antissépticos, bactericidas e desodorizantes sobre o corpo é utilizada em situações emergenciais ou quando não há estrutura adequada para o embalsamamento.
Relembre o caso

A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, Indonésia. O corpo dela foi resgatado quatro dias após o acidente.
Na quarta-feira (2), o corpo de Juliana foi submetido a uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro, após ter sido trasladado ao Brasil. A realização do exame foi autorizada judicialmente, a pedido da família.
Essa nova autópsia teve como objetivo esclarecer detalhes sobre a causa da morte da brasileira, uma vez que as autoridades da Indonésia não forneceram informações precisas sobre o momento exato do falecimento.