Uma construção irregular era erguida ao lado do que desabou por volta das 20h30 de domingo (3) na localidade da Baixa do Tubo, na região de Cosme de Farias, em Salvador. A vistoria que atestará a causa do incidente ainda está em fase preliminar e não há como atestar se houve um abalo na estrutura por causa dessa obra. As equipes da prefeitura, lideradas pela Defesa Civil (Codesal) retomam nesta segunda-feira, 4, o trabalho de remoção dos escombros.
“A Seman [Secretaria de Manutenção] vai enviar uma retroescavadeira e Sedur [Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo] irá dar um auxílio na remoção das partes soltas, de tal forma que possa liberar a área atingida. [A Sedur] Também irá atuar junto à construção irregular e apontar contra aqueles que colocaram em risco a população local”, explicou Sosthenes Macedo ao Portal Massa!.
O proprietário da construção irregular ainda não foi identificado. O diretor da Codesal disse ainda que “a construção irregular desmanchou com o desabamento do prédio. A priori, segundo o engenheiro responsável, é que não houve impacto nos demais imóveis". Sosthenes ressaltou ainda que "a depender da vistoria e laudo da Sedur, recai sobre o proprietário de imóvel particular qualquer impacto relacionado ao ocorrido".
O órgão trabalha na remoção de partes soltas para que possa ser liberada uma via próxima, que está obstruída pelos escombros, e descartou a possibilidade de vítimas. O prédio de três andares estava vazio quando veio abaixo. No andar térreo funcionava uma estofaria e os demais eram reservados a apartamentos para aluguel. Segundo populares, o proprietário do imóvel estava na igreja no momento do incidente. A preocupação dos moradores agora é com a vala obstruída pelos escombros. A localidade é marcada por alagamentos em períodos de chuva forte.
A Neoenergia Coelba já se manifestou em relação à rede elétrica do local. De acordo com a distribuidora, não houve interrupção do fornecimento de energia na Baixa do Tubo por causa do desabamento desse imóvel.
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