
A auditoria fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), responsável pelo combate aos trabalhos escravo e infantil, fiscalização de acidentes e outras atividades seguem paralisadas na Bahia, desde a última quinta-feira (11).
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho Delegacia Sindical na Bahia (Sinait DS BA), a paralisação é em resposta ao descumprimento de acordos entre o governo federal e a categoria, em 2016. O sindicado informou que também houve entrega de cargos de chefia e de coordenação por parte de auditores que atuam em operações de resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão.
Ao todo, até o momento, 11 coordenações e chefias ficaram vagas na Bahia, incluindo as coordenações de combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil. "Agora, a expectativa é que o Governo Federal cumpra os compromissos assumidos e valorize a atividade que viveu, nos últimos anos, um processo de sucateamento com a defasagem de investimentos em pessoal e estrutura, o que vem comprometendo de maneira dramática a realização das fiscalizações", diz o Sinait DS BA.
