
Dias após fechar todas as lojas físicas e mandar embora todos os funcionários, a franquia famosa de Livrarias Saraiva veio a falência e fechou as portas na última sexta-feira (6). A decisão foi decretada pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
Com uma dívida beirando os R$ 675 milhões, a empresa decidiu não continuar as atividades e clamou pelo encerramento, enviando um pedido à justiça na última quarta-feira (4). O juiz determinou a suspensão de ações contra a empresa falida e exigiu a apresentação da lista de credores por conta do "descumprimento do plano de recuperação judicial".
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"Embora formulado o pedido de autofalência, com a alegada apresentação de documentos exigidos pelo artigo 105, da Lei 11.101/2005 e o cumprimento dos demais requisitos legais, nos autos já há notícia de descumprimento do plano, o que determina, independentemente da vontade das devedoras, por força do artigo 73, IV, a convolação da recuperação em falência”, disse o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho.
Em processo de reestruturação financeira legal desde 2018, e com a renúncia do presidente e do vice-presidente em setembro deste ano, a livraria anunciou também que não utiliza mais os serviços da RSM Brasil Auditores Independentes.