Diante do anúncio do uso dos leitos do Hospital Espanhol para pacientes do SUS, o presidente do Conselho Estadual de Saúde da Bahia, Marcos Sampaio, reforçou a necessidade de uso desse instrumento de saúde também para a realização de cirurgias eletivas de caráter permanente com intuito de zerar as filas. Além de comemorar a abertura do Hospital Espanhol para esses atendimentos, Marcos ressalta a necessidade de ampliar a possibilidade de atendimento da população realizar cirurgias eletivas.
“Além dos leitos clínicos, as cirurgias eletivas devem fazer parte do objetivo do Hospital Espanhol. Muitas pessoas estão há anos esperando nas filas únicas para realizar cirurgias de pequenos portes, uma alternativa para não depender apenas das feiras e mutirões de saúde seria utilizar o hospital como instrumento”, afirmou
Considerando que todos os anos são realizadas as feiras de saúde e mutirões de cirurgias eletivas elas não podem ser as únicas estratégias de cuidado para a população. Os recursos também devem ser direcionados para o fortalecimento da atenção básica e na atenção especializada, respectivamente, através de uma estrutura física de caráter permanente - Hospital Espanhol - aproveitando a capacidade instalada, o hospital dispõe de 253 leitos, além de salas de cirurgia.
Segundo Marcos, “O Mutirão é uma ação emergencial e precisa ser promovido em paralelo com uma atividade realizada de forma permanente. Parte desse recurso precisa ser investido em uma estrutura física para realização de cirurgias eletivas durante o ano inteiro”, afirma.
Importante salientar que a fila de espera em 2022 para realizar cirurgia eletiva era de um pouco mais de 79.000 mil cirurgias. Atualmente a fila está conta com cerca de 79.806 mil pessoas que aguardam por cirurgia, de acordo com informações da Central de Regulação do Estado da Bahia.
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