O Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória, reabre suas portas em grande estilo, nesta terça-feira (23), às 10h, celebrando não apenas o seu 106º aniversário, mas também o fim da primeira etapa de um amplo processo de revitalização.
As reformas, que incluíram a troca dos telhados de todos os três prédios e a substituição do piso do primeiro andar, também removeram ruínas que estavam no terreno há mais de 30 anos. Esse espaço, agora liberado, será utilizado para criar áreas de convivência, como um jardim e um café, cujas obras estão previstas para a próxima fase de revitalização.
Pola Ribeiro, diretor do MAB, falou sobre a reabertura e de como é importante que as pessoas conheçam o espaço. “O Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória, é o museu mais antigo da Bahia, tem a memória de toda a história do estado em 15 mil acervos. Estamos reabrindo, após reformas, e muito felizes de poder receber as pessoas também”, disse. “É um lugar especialíssimo da cidade, e estamos chamando as pessoas para conhecer, fazer oficinas, ver as exposições, visitar a biblioteca, viver a Vitória. Esse é um espaço muito privilegiado da cidade e nós precisamos dar acesso a todas as pessoas", concluiu.
Além da exposição do Movimento Armorial, outras duas estão por vir até a primeira semana de agosto: uma de Fábio Magalhães e outra de Bel Borba. As obras de revitalização do museu seguem até dezembro; “Até o início do ano colocamos de volta o histórico e importante acervo que o MAB tem”, garantiu Pola.
Homenagem a Ariano Suassuna
Para marcar essa nova fase, o MAB apresenta a exposição "Armorial 50", uma homenagem ao Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna. A mostra é especialmente significativa, pois coincide com o décimo aniversário de falecimento do renomado escritor e dramaturgo.
Pola Ribeiro expressou a alegria e o significado deste momento em Salvador. "O Museu de Arte da Bahia está saindo do armário, trazendo várias opções de lazer, conhecimento e ludicidade. Estamos muito felizes, e essa exposição Armorial tem tudo para ser a exposição que reabre toda essa história, porque é muito bonita”, disse.