
A tradicional Ceasa do Ogunjá, em Salvador, teve suas atividades suspensas e o espaço interditado por tempo indeterminado nesta quinta-feira (29), após a identificação de sérios problemas estruturais que colocam em risco a segurança de comerciantes, funcionários e frequentadores.
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Segundo informou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) ao portal G1, a medida foi tomada após recomendação da Superintendência de Patrimônio (Supat), ligada à Secretaria da Administração (Saeb), que alertou, na noite anterior, sobre os riscos à estabilidade do prédio.
De acordo com a nota divulgada pela SDE, “foi necessária a interdição imediata do local com o objetivo de evitar riscos a quem transita pelo mercado”. Atualmente, 41 permissionários atuam no local.
O laudo técnico que embasou a decisão revelou a presença de rachaduras em pilares, recalques nas fundações, corrosão em estruturas metálicas essenciais para a sustentação do prédio e um solo com condições críticas.
Os engenheiros destacaram ainda a presença de um lençol freático muito superficial, o que provoca acúmulo de água em períodos de chuva e agrava a instabilidade da construção. Ainda não há previsão oficial para a reabertura do mercado ou anúncio de realocação dos permissionários.