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Inclusão - 27/09/2024, 06:00 - Amanda Souza

Caminhada em Ondina lembra Dia Nacional dos Surdos

O evento reuniu estudantes, professores e membros da comunidade

Várias pessoas participaram do evento
Várias pessoas participaram do evento |  Foto: Divulgação

O bairro de Ondina recebeu, na manhã de quinta-feira (26), uma caminhada de 5 km alusiva ao Setembro Surdo, uma iniciativa do Centro de Apoio Pedagógico Especializado (CAPE) para Pessoas com Surdez Wilson Lins, celebrando o Dia Nacional dos Surdos.

O evento, que visa dar maior visibilidade à comunidade surda na cidade, reuniu estudantes, professores e membros da comunidade em um percurso que começou na região do zoológico, na Rua Raymundo Pereira de Magalhães, passou pela Praça da Patinha do Camaleão, em Ondina, e retornou ao CAPE.

A caminhada não apenas celebrou a data, mas também enfatizou a importância da inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva. Alexandre Fontoura, coordenador de Educação Especial da Secretaria de Educação da Bahia, destacou a relevância da ação para esse processo.

Imagem ilustrativa da imagem Caminhada em Ondina lembra Dia Nacional dos Surdos
Foto: Divulgação

“Descentralizamos um recurso para que a unidade pudesse fazer uma movimentação em alusão ao Setembro Azul, que é algo ligado diretamente ao Wilson Lins. Essa foi uma forma de unir a comunidade surda, professores e outras entidades, promovendo a inclusão para superar a barreira da comunicação ", disse.

Após o percurso, os participantes se engajaram em atividades de lazer, incluindo um quiz sobre o Setembro Surdo e a trajetória da comunidade surda no Brasil. A caminhada e as atividades realizadas são parte de uma mobilização necessária para chamar a atenção da sociedade para a necessidade de inclusão.

Inclusão pela educação

Alexandre Fontoura enfatizou ainda a importância de políticas públicas que promovam a inclusão nas escolas, e reforçou a importância da unidade do CAPE Wilson Lins, que fortalece e vincula a comunidade surda na cidade.

“Ter um centro como esse, voltado para pessoas com surdez, é importante porque precisamos trazer o processo de inclusão na perspectiva social, inclusive dentro das escolas, os meninos com surdez precisam se comunicar com seus colegas e na escola não conseguem fazer isso sem um intérprete. Ter esse centro específico é ter uma proposta construída na perspectiva de atender a esse sujeito na sua singularidade”, disse.

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