
Moradores de Lauro de Freitas procuraram o Portal MASSA! para denunciar uma situação que tem incomodado bastante há alguns anos. Além dos diversos buracos nas ruas, o município não pode ver uma chuva que os alagamentos começam.
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A situação ficou ainda mais crítica no início do mês de maio, visto que, as fortes chuvas que atingiram a Região Metropolitana de Salvador causaram um verdadeiro caos em Lauro de Freitas. Vídeos enviados por um leitor do MASSA! mostram uma verdadeira cena de terror na Avenida Luís Tarquínio, onde carros são levados pela força da água.
Um morador, que preferiu não se identificar, relatou que o problema é recorrente sempre que chove. Além disso, reclamou dos buracos ao redor da avenida, que já lhe causaram prejuízos.
“Aqui é sempre a mesma coisa: basta chover um pouco que alaga tudo. A rua vira um rio e, pra piorar, é buraco pra todo lado. Meu carro já quebrou duas vezes por causa disso. A gente paga imposto e não vê retorno nenhum”, se indignou.
Mais denúncias
Já na Rua Francisco das Mercês, em Buraquinho, a situação também não é nada boa. Moradores afirmaram que funcionários da prefeitura chegaram a ir ao local para tapar alguns buracos, porém os alagamentos continuam do mesmo jeito.
O estudante de direito Henrique Cordeiro, que mora na rua há mais de 10 anos, disparou que toda vez que chove, mesmo que minimamente, uma parte da rua fica completamente alagada, dificultando até a passagem pela calçada.
“Quando chove, uma parte da rua fica completamente alagada. Tem dia que a gente mal consegue andar pela calçada, de tanta água e lama. É um descaso total”, detonou o advogado.

E a secretaria?
O Portal MASSA! entrou em contato com a secretária de Infraestrutura de Lauro de Freitas, Joselene Cardim, para apresentar as denúncias e saber um prazo para possíveis melhorias. No entanto, até o momento, não obteve resposta.
Caos financeiro
Vale lembrar que a atual prefeita de Lauro de Freitas, Débora Régis (União Brasil), assumiu o município em uma situação financeira calamitosa. A gestora entrou no cargo tendo que arcar com mais de R$ 200 milhões em dívidas e compromissos financeiros.
A crise foi tão grave que, no início do seu mandato, a prefeita precisou decretar estado de emergência e calamidade financeira no município por 90 dias. Débora também foi obrigada a cancelar os festejos juninos deste ano por falta de recursos.