
O bairro de Itapuã recebe, neste sábado (15), o Festival Salvador Capital Afro. Até as 17h, o público contará com atividades formativas e culturais na sede do Malê Debalê, no Alto do Abaeté, na capital baiana. Quem 'brotar' vai poder participar de oficinas gratuitas, formações empreendedoras e vivências que unem capacitação, autoestima e ancestralidade.
A iniciativa é promovida pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), com gestão da OEI e em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec) e o Conselho Britânico.
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A vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, destacou a importância de Salvador receber um evento como esse. “O Salvador Capital Afro é um movimento que reafirma a identidade da capital mais negra fora da África e projeta nosso patrimônio cultural para o mundo. Este ano, fazemos questão de fortalecer ainda mais a presença do festival dentro dos territórios, nas comunidades que sustentam essa memória e essa potência", iniciou.
"Trazer as ações para Itapuã, para o Malê Debalê, é reconhecer que a cultura nasce e se renova nesses espaços. É aqui que a Salvador negra pulsa com mais força, gera impacto, transforma vidas e constrói futuro”, ressaltou Ana Paula.
Durante a manhã acontece a Imersão Empreendedora AfroEstima, com oficinas e orientações voltadas a afroempreendedores e pessoas interessadas em iniciar seus negócios, abordando temas como gestão, identidade visual e sustentabilidade financeira. À tarde, o público participa da Formação Sou Salvador, dedicada a profissionais da beleza, trancistas e especialistas em estética afro, fortalecendo o protagonismo e a visibilidade de quem atua nesse segmento.
Encerrando a programação às 17h, o palco do Malê Debalê recebe o Malezinho, grupo mirim do bloco afro, que há 30 anos forma crianças e adolescentes de Itapuã através da arte, da dança e da educação. A apresentação celebra o legado do Malê e o papel da juventude na continuidade da cultura afro-baiana, com performances que unem percussão, coreografia e canto em um espetáculo que traduz a energia do território.
