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políticas públicas integradas - 02/10/2024, 19:45 - Da Redação

Bahia possui 89 municípios no sistema nacional de segurança alimentar

Adesão faz parte das estratégias do Bahia Sem Fome e cresceu 790% desde o ano passado

A Bahia é o estado mais avançado na implementação do SISAN
A Bahia é o estado mais avançado na implementação do SISAN |  Foto: Divulgação | BSF

A Bahia atingiu a marca de 89 municípios integrados ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Um crescimento de 790% se comparado aos 10 municípios que se encontravam no sistema, em 2023.

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Com as novas adesões, o estado se consolida como um dos que mais avançam na implementação do mecanismo. A confirmação das 5 novas informações foi publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (1°).

O SISAN tem como objetivo promover políticas públicas integradas que buscam assegurar o acesso a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, sem comprometer outras necessidades essenciais.

O sistema possibilita que governos municipais, estaduais e federais, juntamente com a sociedade civil, trabalhem de forma coordenada na formulação, implementação e monitoramento de políticas de segurança alimentar.

“A ampliação da adesão dos municípios ao SISAN é um marco histórico para a Bahia. Esse crescimento reflete o compromisso do estado com a erradicação da fome e a promoção de uma alimentação adequada para todos", comemora Tiago Pereira, coordenador do Bahia Sem Fome, que tem como uma de suas estratégias promover a adesão ao sistema.

A implementação do SISAN nos municípios também representa uma melhoria na gestão e execução de programas sociais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além de facilitar o acesso a recursos estaduais e federais destinados à segurança alimentar.

A nutricionista Jainei Cardoso, que integra a equipe do BSF, destaca a importância da adesão. “Aderir ao SISAN é integrar uma rede que promove não só o direito à alimentação, mas também a organização social em torno de políticas públicas que respeitam as necessidades locais. Com essa adesão, os municípios têm a oportunidade de criar conselhos e planos próprios de segurança alimentar, dando voz à sociedade civil e fortalecendo a participação popular na definição das políticas", declarou.

Além disso, os dados gerados pelo SISAN são fundamentais para identificar as famílias mais vulneráveis, permitindo que programas como o Bolsa Família cheguem a um maior número de pessoas em situação de insegurança alimentar.

Em agosto deste ano, o Governo do Estado da Bahia, representado por membros do Comitê Técnico do Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN) e pela equipe do programa Bahia Sem Fome, recebeu visita de Luíza Trabuco, Coordenadora Geral de Apoio à Gestão do SISAN, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

"Estamos buscando uma integração mais fina entre o Brasil Sem Fome e o Bahia Sem Fome. Em um ano, retiramos mais de 20 milhões de pessoas da fome, mas ainda há 8,7 milhões em situação grave no país. A Bahia tem se destacado por sua estratégia organizada de combate à fome, que inclui investimentos na Agricultura Familiar e esforços para garantir que 100% da alimentação escolar seja fornecida por esse setor".

Na ocasião, Trabuco elogiou o avanço do estado na adesão ao SISAN. "No início da gestão do Governador Jerônimo Rodrigues, apenas 7 municípios baianos haviam aderido ao SISAN. Hoje, já são quase 90, em menos de dois anos de gestão. É um avanço extraordinário e o Governo Federal aplaude o avanço dos municípios baianos na adesão ao Sisan", concluiu.

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