
Jovens de diversas frentes estudantis, como a Juventude Socialista Brasileira, União dos Estudantes da Bahia, entre outras, se reuniram, nesta quinta-feira (14), na Praça da Piedade, em Salvador, propondo um plebiscito popular pelo fim da escala 6x1, taxação dos super ricos e valorização da educação.
O secretário-geral da Juventude Socialista Brasileira, João Vitor, de 20 anos, destacou a importância de atos como este. "Esse é o momento de apresentarmos nossas pautas e dizer que não vamos desistir do Brasil". Precisamos acabar com a escala 6x1, precisamos ter direito ao lazer, não só ao trabalho, também estamos nas ruas pois não aceitamos que os pobres continuem pagando as contas do país e que haja taxação para que lucra milhões", disse o jovem ao Portal Massa!.

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Quem também fez questão de comparecer ao protesto foi o servidor público Hebert Coelho, de 23 anos, que faz parte da União dos Estudantes da Bahia. Para ele, conversar com cidadãos e fazê-los entender a importância da busca pelos seus direitos faz toda a diferença. "Colocamos uma urna aqui na Praça da Piedade, no Centro de Salvador, para conversar com os trabalhadores sobre o fim da escala 6x1 e [incentivar] a votar no plebiscito popular para o fim dessa escala e a taxação dos super ricos", declarou.

Parece que o diálogo estava funcionando. A aposentada Gina Carmen, de 69 anos, que passava pela praça, decidiu parar e se juntar à causa deixando o seu voto. Gina afirma que a distribuição de renda no Brasil precisa ser mais igualitária e que esses atos fazem parte da busca por igualdade.
"A distribuição de renda precisa acontecer de forma horizontal e não essa verticalidade, uma concentração de renda. O Brasil é um dos países no mundo que tem a maior concentração de renda e isso tem que acabar".

Escala 6x1
O protesto contra a escala 6x1 defende que os trabalhadores consigam ter mais tempo com a família através de menos tempo no ambiente de trabalho. A PEC que acaba com essa escala é de autoria da deputada federal Erika Hilton.