Os guerreiros da construção pesada estarão reunidos, nesta terça-feira (11), às 8h, na praça do Campo da Pólvora, em Salvador. Além do encontro, eles estarão juntos simultaneamente nas obras nas diversas regiões do estado.
A assembleia, realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav-BA), definirá os rumos da greve da Campanha Salarial 2024 “Jornada de Trabalho Menor para uma Vida Melhor” dos trabalhadores e trabalhadoras da construção pesada, decretada na última sexta-feira (7).
Tanto na capital baiana, quanto nos municípios de Pojuca, Ourolândia, Umburanas, Urandi, Uruçuca, Barreiras, São Felix do Coribe, Gentio do Ouro e Novo Horizonte, a greve está em vigência.
De modo geral, a medida é adotada pela falta da valorização social do trabalho pelas empresas do segmento.
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No decorrer das rodadas de negociações entre o Sintepav-BA e o Sinicon - sindicato patronal - não houve uma proposta que firmasse a reposição da inflação, ganho real e assistência médica, que são condições mínimas para os trabalhadores e trabalhadoras.
A categoria é responsável por importantes obras, como a ampliação do metrô de Salvador, Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), Terraplanagem, Barragens, obras de Energia Eólica, parque fotovoltaico e linhas de transmissão.
No geral, são mais de 20 mil trabalhadores e trabalhadoras da construção pesada, que se dedicam às centenas de obras que representam 15 bilhões em investimentos.