Após 22 anos, os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, acusados pela morte do jovem Lucas Terra, de apenas 14 anos, em março de 2001, vão à júri popular. O julgamento terá início nesta terça-feira (24), às 8h, no Salão Principal do Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.
Lucas, que frequentava a Igreja Universal do Reino de Deus do bairro do Rio Vermelho, em Salvador, foi encontrado morto e carbonizado em um terreno baldio, na avenida Vasco da Gama. O principal suspeito de ter cometido o crime, o também pastor Sílvio Roberto Galiza, foi condenado a 23 anos e 5 meses de ‘cana’ em 2004, mas teve sua pena reduzida para 15 anos. Hoje em dia, Galiza se encontra em liberdade.
A juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto será a responsável pela condução do julgamento. Representarão o Ministério Público na acusação os promotores Ariomar José Figueiredo da Silva e Davi Gallo, enquanto a defesa dos pastores ficará sob a responsabilidade dos advogados Nestor Nerton Fernandes Tavora Neto e Nelson da Costa Barreto Neto. De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia, a previsão é que o júri dure quatro dias, e encerre na sexta-feira (28).