A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá debater nesta sexta-feira (1°) a abertura de consulta pública para reavaliar a norma que proíbe o cigarro eletrônico no Brasil.
Empresas defendem a liberação com o argumento de que vapes são menos prejudiciais que o cigarro convencional e, ao permitir a venda facilitaria o controle de quem usa. Já as entidades médicas, alegam que não existe base científica que prove isso e, com a autorização do uso, o risco à saúde seria maior e também é um retrocesso no combate ao fumo.
Vale ressaltar que os cigarros eletrônicos existem desde 2005 e desde então, reduziram os riscos à saúde de quem fuma, mas não há dados científicos que comprovem que, de fato, sejam mais seguros.
A norma está em vigor desde 2009 e diz que é proibida a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. Além disso, os acessórios e refis usados nos vapes também são proibidos.. O processo de revisão da norma é da própria Anvisa, que iniciou o processo desde 2019.