Uma sucuri-verde, também conhecida como Anaconda, de aproximadamente cinco metros, foi resgatada na última quinta-feira (26), nas dependências de um hotel no Litoral Norte da Bahia. O animal, de 82 quilos, foi capturado pela equipe do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), gerido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
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Os funcionários acionaram o Disque Fauna do Inema após notarem a presença da sucuri-verde no local. Diante da situação, a equipe do Cetas/Inema se deslocou até a área indicada e, com técnicas especializadas, conseguiu capturar o animal de forma segura.
De acordo com Paulo Bahiano, veterinário do Cetas/Inema, a sucuri-verde está recebendo todos os cuidados necessários para garantir sua saúde e bem-estar antes de ser reintroduzido à natureza.
"A sucuri foi encontrada em boas condições de saúde, não apresentava sinais de ferimentos, mesmo assim uma equipe multidisciplinar realizou um check-up, incluindo exames laboratoriais e de imagem. Estamos monitorando o animal de perto, prestando todos os cuidados necessários. Nosso objetivo é garantir sua reintrodução à natureza, em uma área segura e compatível com seu porte e comportamento", afirmou o veterinário.
O biólogo do Cetas/Inema, Haeliton Cerqueira, explicou que a sucuri-verde é uma das maiores serpentes do mundo e por ser encontrada em áreas alagadas e rios. “É um animal de grande porte, um dos maiores que já deram entrada aqui no Centro, esse indivíduo é um macho adulto, medindo 4,93 metros. É importante salientar que apesar do tamanho a sucuri não oferece riscos para humanos, já que seus hábitos alimentares incluem pequenos roedores, aves, peixes, capivaras, cervos, entre outros, sendo também um animal de comportamento reservado vivendo em regiões próximas a rios, lagoas e brejos”, esclareceu o profissional.
Cuidados
Além disso, o biólogo alerta a população para os cuidados a serem tomados ao se deparar com animais silvestres. “Caso encontrem qualquer animal silvestre, como serpentes ou outras espécies da nossa fauna, não tentar capturá-los por conta própria. O ideal é acionar as autoridades ambientais, como o Cetas, que são especializados e têm os meios adequados para realizar este tipo de manejo. Também é importante entender que cada espécie tem sua importância para os ecossistemas, sendo fundamental respeitar seus espaços e habitats naturais”, recomendou Haeliton.
Caso encontre o animal silvestre ferido, longe de seu habitat natural, andando por rodovias, praças e residências, ou pretende fazer uma entrega voluntária, solicite imediatamente o resgate através do WhatsApp do Cetas (71) 99661-3998.
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