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Escritores de primeira - 09/08/2023, 06:00 - Maria Laura S. de Souza

Alunos do CPM Dendezeiros lançam livro nesta quarta

Os textos foram selecionados, catalogados e organizados pela professora Andreia Sousa, que também teve a ideia de realizar o projeto

O lançamento da obra é amanhã, a partir das 9h, no auditório da Academia de Polícia Militar
O lançamento da obra é amanhã, a partir das 9h, no auditório da Academia de Polícia Militar |  Foto: Divulgação

“Com a Palavra, o Adolescente: Relatos de Experiências – Atos de Resistência e Sobrevivência Durante a Pandemia Causada pela Covid-19”. Esse é o título do livro escrito por 187 estudantes do Colégio da Polícia Militar da Unidade Dendezeiros. O lançamento da obra é amanhã, a partir das 9h, no auditório da Academia de Polícia Militar. Os textos foram selecionados, catalogados e organizados pela professora Andreia Sousa, que também teve a ideia de realizar o projeto.

O evento de lançamento vai contar com música, mesa de diálogo, teatro e performances de dança. Também estarão presentes autoridades como o desembargador Salomão Resedá e a Juiza Fausta Cajahiba. No dia do lançamento, serão doados alguns livros e disponibilizada a versão digital para ampla divulgação.

O objetivo do livro foi construir um documento histórico que pudesse contar às próximas gerações o que foi viver durante a pandemia de COVID-19. De acordo com a professora Andreia, os textos representam situações positivas e negativas, que foram categorizadas nos capítulos. “Temos Evolução, Poemas, Dor, Aventura, Descobertas e Saudades”, revela.

Os alunos que escreveram o livro tem de 15 a 18 anos. Para Andreia, a experiência de escrever com eles, trouxe a todos boas vivências. “Pudemos cultivar o amor como fazer pedagógico e escrita filosófica, amor de professora e estudantes por sua escola, por sua cidade, por sua nação e enfim por sua dignidade”, relata.

A professora revela também que o livro está concorrendo ao 65º Prêmio Jabuti 2023, da Câmara Brasileira do Livro, na categoria não-ficção em Ciências Humanas. “Além dos alunos escritores, temos também, indiretamente, toda a comunidade escolar, que foram tocados com os sentimentos de orgulho e representatividade ao ter um livro que representa a escola”, afirma.

Para Andreia, o projeto se mostra importante e significa para os alunos o início de um diálogo onde suas reflexões e sentimentos também são considerados. “É desaprender pra voltar a aprender, sem amarras da tradição da escola, os estudantes não querem paradigmas entre o que compreendem ser o mundo da vida, os estudantes não querem o domínio, querem o diálogo”, completa.

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