Salvador ganhou mais um espaço de valorização do empreendodorismo negro. Foi inaugurada, nesta segunda-feira (10), mais uma unidade da Afrocolab, uma iniciativa da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
A loja está instalada no 3º piso do Shopping da Bahia e reúne a produção de 50 marcas lideradas por pessoas negras em nichos diversos como moda, decoração e cosméticos.
Tamires Santos, coordenadora geral de empreendedorismo negro da Sepromi, destacou como a inauguração de mais uma unidade dessa rede é importante para a consolidação do empreendedorismo negro na Bahia.
“Essa inauguração representa oportunidade, geração de renda e autonomia financeira para essas pessoas”, disse. “A gente sabe a dificuldade que o empreendedor negro enfrenta, e ter uma vertente de comercialização com o apoio do Governo do Estado é um gás para que esse empreendedor veja possibilidades reais de comercialização e escoamento de seus produtos”. disse.
É muito importante também para esses negócios a oportunidade de estarem num grande shopping, com localização estratégica. Thays Leitão, gerente de marketing do Shopping da Bahia, acredita que a presença da Afrocolab no centro de compras será muito importante.
“Pra gente é um orgulho abrir as portas e dar visibilidade a esse projeto que é um primor. O Shopping da Bahia não poderia deixar de levantar a bandeira da representatividade”, defendeu.
Valorização e visibilidade
O espaço é uma chance única para muitos dos que estão expondo seus produtos. Fabiana Pontes, proprietária da Ouromim, apontou que a Afrocolab é uma oportunidade que “nos permite estar nesse espaço tão elitizado e fazer com que a gente se sinta protagonista da nossa história e que o mundo nos reconheça e nos entenda enquanto potências”.
Jamile Cerqueira, CEO da Madame Nalwango, também defende que a loja colaborativa “nos tira da invisibilidade, mostra que somos competentes, que é algo que já sabíamos, mas a pessoas precisavam nos enxergar e valorizar a nossa cultura e nossa expertise enquanto empresas reais. Não somos só empreendedores, somos empresários”, disse.
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