
Morto há pouco mais de um ano, Djalma Rezende foi um dos mais bem sucedidos advogados do Brasil e deixou herança gorda. No entanto, a família dele precisou se desfazer de um item caro para quitar uma pendência. As informações são do portal Metrópoles.
Os familiares de Rezende precisaram vende um carro da marca Ferrari, uma das mais luxuosas de automóveis no mundo. O modelo era um F8 Spider conversível que foi negociado por R$ 3,5 milhões.
A dívida era de renegociação fiscal (Refis) do Ministério da Fazenda, que com juros já chegava no valor de R$ 1,8 milhão. Segundo o acordo judicial, o resto do montante pela venda ficaria para o espólio da herança, sendo dividido entre os seis herdeiros do patrimônio.
“O valor obtido com a venda deverá ser utilizado exclusivamente para a quitação da dívida negociada no programa REFIS, devendo a inventariante prestar contas nestes autos, promovendo o depósito do saldo remanescente em conta judicial, no prazo de 30 dias”, diz a ordem judicial no processo do inventário, que era administrado por Priscila Maura Rezende, viúva de Djalma Rezende.

Os herdeiros, inclusive, brigam pela destituição da madrasta como responsável pelo inventário. Ele acusam Priscila de nunca ter depositado R$ 850 mil pagos a vista para quitar a dívida e de não prestar contas.
Com valor estimado em R$ 50 milhões, a herança de Djalma Rezende conta com outros diversos itens de luxo, como uma Land Rover Range Rover Vogue 3.0 blindada, um Porsche Panamera, imóveis em condomínio de luxo e mobílias desenhadas por Oscar Niemeyer.
A defesa de Priscila alega que não há nenhum tipo de divergência na venda do veículo, que ela estaria conduzindo o processo com ética e transparência e ainda assumiu a difícil tarefa de se tornar inventariante do espólio em um um momento de luto.