A assembleia para discutir as propostas entre rodoviários e empresários, assim como uma possível greve geral, segue rolando na manhã desta terça-feira (28). Iniciado às 9h, ambas as partes apresentaram seus pontos e parece que um acordo pode estar próximo de ser selado.
Em conversa com a reportagem do Portal MASSA!, o Presidente do Sindicato, Fábio Primo, detalhou que as tratativas discutidas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) estão se desenrolando para um desfecho final.
"Passamos alguns pontos ali, que é importante para nós. O presidente ficou de reformular a proposta dele, nos ouviram, agora vai ouvir os empresários, que acreditam no bom senso. Falta detalhes agora, que é a questão da compensação de horas que a gente precisa buscar a saída. Se os empresários toparem lá, certamente a gente levará a proposta para a Assembleia e defenderemos para evitar a greve", disse ele.
E a greve?
Quanto ao assunto da paralisação geral, prevista para esta quarta-feira (29), Fábio garantiu que, caso ambas as partes cheguem a um consenso sobre as medidas propostas pelo tribunal, a greve será cancelada.
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"Se os empresários aceitaram a contraproposta do presidente, não haverá greve. Não depende da gente, o que a gente quer de fato é não fazer a greve, mas isso depende muito dos empresários. Depende da Assembleia, porque tudo que aqui for passado a gente tem que apresentar aos trabalhadores. Se for uma proposta defensável, certamente essa comissão vai defender e mostrar aos trabalhadores que é o melhor caminho para eles", afirmou.
Propostas acordadas
Os ajustes propostos pelo presidente do tribunal, Jeferson Muricy, na tarde de segunda-feira (27), foram discutidos e acordados pelas partes. Porém, a classe trabalhadora ainda pretende negociar os detalhes das compensações no trampo.
"A nossa ideia é que a compensação seja opcional, porque parte da categoria quer ter horas para compensar, para ter as folgas, mas para os trabalhadores que não querem ele receber integralmente", comentou.
Os pontos propostos pela corte incluíram um reajuste salarial de 4% e o aumento do ticket refeição para 5%. Ambos foram aceitos pelos empresários, que também concordaram com o pedido de oferecer serviço de manicures para as mulheres rodoviárias.
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