No Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, a CCR Metrô Bahia promoveu uma ação especial para reforçar seu compromisso com a inclusão e a diversidade. Crianças e adolescentes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) embarcaram em um passeio exclusivo no metrô de Salvador, partindo da Estação Bom Juá até a Estação da Lapa, nesta sexta (21).
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Durante todo o trajeto, elas foram acompanhadas por uma animadora, que garantiu a diversão do grupo com brincadeiras e interação. A ação também contou com pintura facial. Além disso, cada criança recebeu um kit contendo lanches e brinquedos.
Além do passeio, a Estação Rodoviária recebe a exposição fotográfica Encantos do Olhar, que seguirá em cartaz até 20 de abril e poderá ser apreciada por todos os clientes que passarem pelo local. A mostra, assinada pelo fotógrafo Ulisses Dumas, reúne imagens de 13 pessoas com Síndrome de Down, promovendo uma reflexão sobre acessibilidade e pertencimento em espaços urbanos.
Mais do que uma atividade comemorativa, a iniciativa buscou fortalecer a autonomia das crianças e adolescentes, proporcionando um contato direto com a mobilidade urbana de forma segura e inclusiva. Para Tatiane Oliveira, supervisora de atendimento da CCR Metrô, a ação reforça o compromisso da empresa com a acessibilidade:
“A CCR tem essa responsabilidade social e faz isso com muita maestria. Queremos que essas pessoas se sintam pertencentes ao convívio no dia a dia.”
A luta pela inclusão de pessoas com deficiência ainda é um desafio, como destaca Vinícius Aderme, gestor de reabilitação da Apae. Segundo ele, a sociedade ainda não está totalmente preparada para acolher esse público, mas iniciativas como essa ajudam a provocar mudanças.
Débora Gil, de 36 anos, atriz da companhia de arte da Apae, modelo da exposição e portadora da Síndrome de Down, reforça a importância da data para a conscientização: “É uma grande vitória para a gente. Mas ainda há muitas barreiras e preconceito. A sociedade precisa acordar para essa realidade.”
Rosa Sena, mãe da pequena Grazielle, de 12 anos, que também tem Síndrome de Down, deseja que o respeito e a igualdade sejam uma constante na vida da filha: “Ela é especial, mas também é uma criança normal. Meu desejo é que a sociedade respeite os direitos delas em todos os espaços.”
O fotógrafo Ulisses Dumas compartilhou sua experiência ao registrar os protagonistas da exposição e destacou a sensibilidade do projeto: “Foi algo muito especial. Essas crianças nos ensinam sobre empatia e sobre olhar o mundo com mais inclusão e amor.”
A exposição Encantos do Olhar segue aberta ao público na Estação Rodoviária, convidando todos a refletirem sobre a valorização das diferenças.
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