Os amantes de Sons of Anarchy, série que acompanha a história de um motoclube, estavam bem representados no Palco do Rock, neste domingo (2). O motoclube Estradeiros sem Limites marcou presença durante o segundo dia de festival. Criado há 15 anos, o projeto é um dos mais antigos em atividade na capital baiana.
O projeto foi criado com uma causa nobre. Além de reunir pessoas que compartilham a paixão por motos, o motoclube também realiza ações beneficentes. "A gente começou com ações sociais. Fazíamos sopão, arrecadação de alimentos, eventos beneficentes. Daí surgiu a ideia de motoclube", contou Felipe Rocha, presidente do Estradeiros sem Limites, em entrevista ao MASSA!.
Diferente do que o público de fora pode imaginar, não basta ter uma para fazer parte do motoclube. Reinaldo Araújo, vice-presidente do motoclube, explica que não é qualquer um que entra para o Estradeiros. "Uma laranja podre pode acabar adoecendo todo o saco, então a gente não quer isso. Para a pessoa fazer parte, o cara tem que ser irmão, a gente tem que ter essa conexão com a pessoa e ver que a pessoa tem boa índole", explicou.
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A cultura do motoclube e do rock costumam andar de mãos dadas. Apesar de não ser uma regra, os membros do grupo costumam compartilhar o mesmo gosto musical. "Tem aquela essência da amizade, da irmandade e do mesmo gosto musical. A gente já tem aquele tradicionalismo de estar curtindo um hard rock, um metal", contou Reinaldo.
A historia do Estradeiros está ligada com a do Palco do Rock. Reinaldo e Felipe comentam que os membros do grupo costumam os quatro dias de evento até o último minuto. "É uma experiência magnífica. São noites perdidas que valem muito a pena. A gente preza isso, tomar uma cerveja com os irmãos em harmonia. Isso é maravilhoso", afirmaram.
Reinaldo também deu algumas dicas para quem deseja fazer parte de algum motoclube. Para ele, se entregar de corpo e alma ao projeto são coisas fundamentais. "Primeiro o cara tem que se sentir parte da família. Para ele fazer parte de uma família de motoclube, ele tem que saber onde está entrando. Não é só chegar e falar 'eu quero fazer parte', não é só ser mais um, tem que se sentir parte daquilo", detalhou.
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