Pra todos! Pais revelam “operação” para curtir Carnaval com crianças

Paulo Henrique, Ane Glice, Luna e amigos |  Foto: Edvaldo Sales / Ag. A TARDE

O Carnaval de Salvador é lugar para crianças curtirem também. A folia reuniu diversos pequenos que foram aproveitar a folia ao lado dos pais. O Grupo A TARDE conversou com alguns responsáveis, que revelaram uma verdadeira “mega operação” para levar os mini foliões para o Circuito Dodô (Barra/Ondina), nesta sexta-feira (28).

O empresário Paulo Henrique, de 33 anos, foi curtir a festa com a pequena Luna, de 4 anos, pela terceira vez. Segundo ele, a experiência é bacana. “A gente não fica no meio da muvuca, passa no meio, mas fica em lugar mais tranquilo, bem sossegado para criança. Tem que ter todo um preparo para vir curtir, tudo preparado para criança não passar aperto. Mas foi tudo tranquilo, o Carnaval vale”, afirmou.

Além de Luna, ele estava acompanhado da esposa, a pedagoga Ane Glice, de 40 anos, da sogra e também da cunhada, para fazer uma folia em família. “A melhor experiência do Brasil. É uma correria para dar conta de tudo, mas no final vale a pena. Tem que adequar a programação. Ontem, por exemplo, a gente foi para camarote a noite, e esse é um espaço que não cabe criança”, explicou Ane.

A pedagoga contou que, para hoje, saiu de casa com uma programação definida, mais tranquila e segura. “A gente adequa a realidade para ela também curtir junto com a gente”, pontuou.

O professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) Manuel Sousa Junior, 44, é o pai da pequena Luisa Gargur. Ele foi para a folia com o esposo, Jadir Gargur, e o casal de amigos Eric Viana e Talita Viana, que são pais de Giovanna Viana. “Esse foi o primeiro ano que a gente escolheu trazer elas pra estrear no carnaval. Elas têm 5 anos”, disse Manuel.

Manuel Sousa Junior, Jadir Gargur, Eric Viana, Talita Viana e as crianças: Luisa Gargur e Giovanna Viana | Foto: Edvaldo Sales / Ag. A TARDE

O professor revelou que eles pensaram em toda uma logística para conseguir levar as crianças para o circuito. “A gente fez toda uma logística, uma operação de guerra, para gente conseguir dar conta disso. Viemos com antecedência, a gente parou em lugares específicos para as meninas fazerem xixi, organizamos a comida vendo onde tinha algum lugar de refeição para as meninas poderem estar alimentadas no percurso. E aí, a partir do momento que começou a encher, a gente percebeu que estava na hora de ir embora”, detalhou.

Manuel completou: “Dá para curtir com elas e curtir com outros adultos. O saldo foi positivo. Vamos voltar no próximo ano”.