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Eclético! - 05/03/2025, 07:00 - Vitória Sacramento*

Palco Mix encerra o Carnaval com sucesso e atrai público diverso no RV

Palco contou com diversas atrações na noite de terça-feira (4)

Espaço trouxe uma novidade neste ano: orquestras
Espaço trouxe uma novidade neste ano: orquestras |  Foto: Shirley Stolze / AG. A TARDE

O último dia do Carnaval de Salvador foi marcado por festa para todos os gostos, e o Palco Mix, localizado no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, se destacou mais uma vez. Com uma programação musical diversificada ao longo de todos os dias da folia, o espaço trouxe uma novidade neste ano: orquestras abriram as apresentações diariamente, sempre às 16h, estendendo-se até as 2h da manhã.

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Por ser um evento voltado para a família e contar com a brisa do mar, o Palco Mix atraiu um público variado, com destaque para a terceira idade, que compareceu em maior número neste ano. O espaço foi totalmente produzido pela Saltur, por meio da Prefeitura de Salvador, e contou com a presença da Polícia Militar, garantindo um ambiente mais seguro para os foliões.

Musicista Zeca Freitas
Musicista Zeca Freitas | Foto: Shirley Stolze / AG. A TARDE

Na tarde de ontem, a grande atração foi o musicista Zeca Freitas e sua orquestra. Sobre a experiência de se apresentar no evento, Zeca destacou o desafio do horário, devido ao calor intenso, mas elogiou o projeto.

"O horário das 16h é complicado por conta do calor, mas, no fim das contas, deu tudo certo. Gosto muito do resultado da orquestra, porque os músicos conseguem colocar alma na música. A orquestra sempre teve espaço no Carnaval, desde os tempos dos bailes nos clubes, e é importante manter essa tradição", afirmou o maestro.

Ronaldo Fraga, coordenador da Saltur e responsável pelo Palco Mix, destacou a proposta do espaço. "Criamos um palco afastado do centro, pensado para reunir famílias e oferecer um Carnaval de qualidade. O Rio Vermelho tem uma vocação natural para isso, pois já é um bairro boêmio, com tradição musical e gastronômica. A inclusão das orquestras na programação é uma forma de valorizar a música instrumental e agradar diferentes públicos", explicou.

Enquanto alguns foliões optaram pelos grandes circuitos da folia, outros decidiram curtir um ambiente mais tranquilo. Maíra Oliveira, de 48 anos, esteve no circuito do Campo Grande, mas escolheu passar o último dia de Carnaval no Rio Vermelho.

Maíra Oliveira, de 48 anos
Maíra Oliveira, de 48 anos | Foto: Shirley Stolze / AG. A TARDE

"Passei os dias anteriores no Campo Grande, mas decidi vir para cá e estou adorando. A orquestra traz músicas tradicionais do Carnaval e o clima aqui é bem agradável", comentou.

O impacto da festa também foi sentido pelos comerciantes da região. Ana Paula Almeida, baiana do acarajé da Cira, avaliou o movimento durante o período carnavalesco.

"Nos primeiros dias, o movimento foi fraco, mas melhorou na segunda e terça-feira. No final do Carnaval, os turistas passam aqui antes de ir embora, então conseguimos um aumento nas vendas", contou.

*Sob a supervisão da editora Kenna Martins

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