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Amém! - 02/03/2025, 07:50 - Amanda Souza - Atualizado em 02/03/2025, 17:22

O arrebatamento vem: missionários evangelizam foliões que chegam ao Carnaval

No fim do circuito Dodô a palavra de Deus é espalhada pelos fiés

No fim do circuito Dodô a palavra de Deus é espalhada pelos fiés
No fim do circuito Dodô a palavra de Deus é espalhada pelos fiés |  Foto: Amanda Souza

Baby do Brasil e Ivete Sangalo renderam assunto no Carnaval de 2024 quando, durante a passagem do trio de Ivete pelo circuito Barra-Ondina, Baby, que assistia à festa de um camarote, resolveu aproveitar o momento para pregar sobre o arrebatamento e alertar a cantora sobre o apocalipse. Foi engraçado, mas a verdade é que a evangelização está cada vez mais presente no Carnaval.

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Quem chega ao Carnaval de Salvador em 2025 pelo final do circuito Dodô (Barra-Ondina), na praça das Gordinhas, antes de ouvir qualquer axé ouve um “só Jesus salva" , isso porque missionários voluntários estão carregando placas e distribuindo panfletos com a “palavra de Deus”.

Em entrevista ao Grupo A Tarde, o coordenador do projeto, Agnaldo Cordeiro, explicou porque o grupo vem para a festa “mundana” fazer esse trabalho.

“Tem quase 20 anos que fazemos isso. A gente procura ficar nos acessos, não onde as pessoas estão curtindo, para não incomodar ninguém. Quando os trios chegam, a gente se afasta; não é interessante pra nós ficar na festa.”

Ele ressaltou que, muitas vezes, a simples presença já transmite a mensagem desejada. “Às vezes, a gente não precisa falar nada; a pessoa passa por nós e vê a mensagem. E assim a gente vai falando da palavra de Deus”.

Para Agnaldo, o Carnaval representa uma oportunidade única de alcançar um público diversificado. “O que eu acho do Carnaval é que é uma boa oportunidade de evangelizar um grande número de pessoas de diversos lugares; são muitas pessoas chegando.”

Ele também mencionou os frutos colhidos ao longo dos anos, garantindo que o trabalho, apesar de visto com maus olhos por alguns, dá certo.

“Cada um faz aquilo que quer, é de cada pessoa. Mas o que posso dizer é que tenho relatos de pessoas que vieram para o Carnaval, nos conheceram aqui e depois contaram que se converteram. Tem gente que critica isso que fazemos, mas a gente não se importa”.

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