
Os motoboys fazem parte da realidade de quem curte o Carnaval de Salvador, seja para quem sai do trabalho rumo ao circuito ou para quem deseja chegar mais rápido à folia. Porém, na garupa, há trabalhadores que percorrem a cidade de ponta a ponta, enfrentando diversos riscos para proporcionar a outras pessoas uma chegada rápida aos locais da festa.
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Mototaxistas e moto-ubers conseguem um faturamento maior em épocas festivas em Salvador, e no Carnaval não seria diferente. No entanto, os riscos também aumentam. Passageiros embriagados, fiscalização excessiva e insegurança pública tornam o trabalho desses profissionais mais perigoso. “O lucro é maior, e vale a pena. Corremos riscos, mas a vida é assim: só ganha quem se arrisca”, contou Nilmar Diogo, mototaxista há nove anos.
A exposição prolongada ao trânsito da cidade também representa um risco para esses trabalhadores. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), 54% das internações por acidentes de trânsito em todo o país, entre 2020 e 2021, eram de motociclistas.