
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) avaliou a realização do Carnaval de Salvador de 2025, o seu 3º à frente da gestão municipal, como "histórica". Para além de ser a edição que celebrou os 40 anos da axé music e os 75 do trio elétrico, a edição contou com diversas nuances que contribuíram para a realização de um festa cada vez mais plural.
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Em coletiva onde apresentou o balanço da festa nesta quarta-feira (5), Bruno apontou o fortalecimento do Carnaval do Centro da cidade, a redução nas ocorrências de segurança e saúde e a grande diversidade de atrações, públicas e privadas, como essenciais para a construção de um Carnaval "ainda melhor do que o último".
“Tivemos capacidade de sempre inovar, ser mais criativos, trazer novidades. A abertura aqui para homenagear os 40 carnavais da axé music foi um dia extraordinário. Ver aqui na avenida, onde tudo começou, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Xandy, Cláudia Leitte, Márcio Vítor, Sarajane, Serginho, Ricardo Chávez, cantando, celebrando os 40 anos, foi fantástico”, disse o prefeito.
Bruno também destacou o fortalecimento do Carnaval do Centro, nos circuitos Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Pelourinho) como um grande legado de seu governo.
“Naquele dia, inclusive, alcançamos também a marca histórica, que foi a abertura do carnaval que teve mais gente aqui no Circuito do Campo Grande do que lá na Barra/Ondina. Sem sombra de dúvidas, essa é a principal marca do nosso carnaval, da nossa gestão, da minha gestão e de Ana, que é o resgate, a revitalização, o retorno com força deste carnaval daqui do Centro, que sem sombra de dúvidas, impacta na organização do carnaval como um todo, em toda a cidade. Contratamos as principais atrações da Bahia para se apresentar aqui e conseguimos, de uma vez por todas, fortalecer o Carnaval do Centro. Ouvia perguntas em 2020 sobre o Carnaval do Centro, se seria necessário mudar para outro local e sinto que essa pergunta acabou".
Outros recordes importantes, que inclusive garantiram a Salvador o lugar no Guinness Book com o maior trio elétrico do mundo, também foram apontados pelo prefeito.
"Batemos recorde na arrecadação de material reciclado com 200 mil quilos de material coletado. Tivemos uma quantidade de pessoas, quando olhamos pros 3 circuitos já que ainda não conseguimos quantificar os bairros, imensa. Então os números desse Carnaval impressionam. São números que só nós temos. E aí cada número desse, vamos aumentando a cada ano e registrando mais um lugar para Salvador na história".
Redução nos números
Assim como o governador Jerônimo Rodrigues, Bruno comemorou a redução nos números de ocorrências envolvendo a Segurança Pública e a Saúde, o que fizeram deste Carnaval como o "mais seguro" na avaliação do gestor.
Assim como seu rival político, que deixou a contenda de lado e afirmou que a realização do Carnaval foi possível graças a um esforço de parceria entre governo e prefeitura, Bruno afirmou que a baixa foi importante graças aos empenho de todo o poder público na realização da festa.
"Tivemos uma redução de 53,8% de ocorrências (relativas à Segurança Pública) em comparação ao ano passado. Então, cada vez mais nós temos um carnaval mais seguro. E não tenham dúvidas que esse trabalho é fruto da chegada dos pórticos com reconhecimento facial, e revistas para todo mundo que chega ao circuito, o que tem feito com que esses números caiam ano a ano de forma acentuada. O resultado desse Carnaval e de tudo que Salvador vive, atraiu 1 milhão e 200 mil turistas para nossa cidade, o que é muito importante pra nossa economia, com a injeção de quase R$ 2 bilhões", pontuou.
As reduções também foram observadas nas violações das questões raciais e LGBTQIA+, com 34% de decréscimo, 80% de acidentes de trânsito a menos do que no ano passado, e uma significativa contração nos atendimentos de saúde, o que permitiu que a rede montada não fosse "sufocada" e desse conta da demanda.
"Atendemos mais de 4 mil pessoas nos postos de saúde, com 15% a menos do que no ano passado e um decréscimo de 20% entre os que precisaram de transferência. Ou seja, 98% dos casos de saúde foram resolvidos por nossa rede, com apenas 2% dos casos necessitando de uma outra abordagem, em unidades privadas ou outras".