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bloco afro - 11/02/2024, 11:58 - Amanda Souza e Clara Oliveira

Secretários marcam presença no Curuzu para saída do Ilê Aiyê

Pedro Tourinho, Fernanda Lordêlo, Adélia Pinheiro e Felipe Freitas prestigiaram o primeiro compromisso do bloco afro durante o Carnaval

Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo de Salvador
Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo de Salvador |  Foto: Amanda Souza/Portal Massa!

Secretários marcaram presença no Curuzu, na noite deste sábado (10) para prestigiar a tradicional saída do Ilê Aiyê pela comunidade. O momento histórico e repleto de tradição chamou a atenção dos chefes de pastas como Pedro Tourinho, Secretário Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Fernanda Lordêlo, Secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Adélia Pinheiro, Secretária da Educação do Estado da Bahia (SEC) e Felipe Freitas, Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH).

Sendo o primeiro bloco afro do Brasil, o Mais Belo dos Belos traz em sua história marcas de resistência. Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo de Salvador, voltou os olhos sobre a importância do Ilê para a cultura da capital baiana, afirmando sobre a transformação que a entidade causa na cidade.

“O Ilê transforma Salvador a cada dia, transformou muito. A identidade da nossa cidade, do nosso estado, do nosso país, vem a partir do Ilê, que é um pilar disso. Então, a gente está aqui, hoje, para celebrar, prestigiar, demonstrar que estamos colados, estamos juntos, chegando juntos para que sejam muitos e muitos mais anos de Beleza Negra, mostrando a força do Ilê aqui na Liberdade, no Curuzu e nas ruas de Salvador”, disparou Pedro Tourinho ao Massa!.

Fernanda Lordêlo, Secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude
Fernanda Lordêlo, Secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude | Foto: Amanda Souza/ Portal Massa!

Em entrevista coletiva, Fernanda Lordêlo, destacou a força feminina que o Ilê Aiyê carrega consigo. “A importância do fortalecimento da cultura negra e termos um Salvador Capital Afro como tema do Carnaval de Salvador traz toda a diferença para essa força dessa mulher que a gente quer tanto potencializar. Então, a beleza negra e a saída do Ilê é o que a gente mais tem que preservar da nossa cultura ancestral”, afirmou a Secretária.

Adélia Souza, Secretária de Educação da Bahia
Adélia Souza, Secretária de Educação da Bahia | Foto: Amanda Souza/ Portal Massa!

Em 2024, o bloco afro comemora os 50 anos de um caminho trilhado com muita maestria. Presente no momento em que a Deusa do Ébano estava se vestindo para o seu primeiro compromisso, Adélia Pinheiro, Secretária de Educação da Bahia ressaltou a relevância de estar no Ilê em uma data tão importante.

“50 anos do Ilê é reconhecimento, é riqueza, ancestralidade que nos enriquece, que dá o tom e a identidade da Bahia. Estar aqui nessa grande celebração é estar presente a educação, que através da TVE, mas também através de todo o conteúdo de história, de identidade, de cultura, presente nas nossas escolas [...] empodera o nosso estudante, diz a ele que ele é parte de uma população, que ele tem uma história que não começou aqui para grande parte da nossa população, mas começou em África e aqui se continua, e que é a história de resistência”, enfatizou a secretária em entrevista ao Massa!.

Felipe Freitas, Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia
Felipe Freitas, Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia | Foto: Amanda Souza/ Portal Massa!

Toda a história do Ilê Aiyê teve início bem ali, no Curuzu, local que se tornou ponto de partida para a entidade iniciar os desfiles de Carnaval. Felipe Freitas, Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, evidenciou a importância do trabalho do Ilê para a manutenção e conquistas dos direitos da população negra.

“O Ilê é uma escola de cidadania o tempo inteiro. Ao longo desses anos o Ilê tem ensinado às pessoas negras e às pessoas brancas que o racismo faz muito mal à sociedade, mas ao mesmo tempo que superar o racismo nos aproxima do que nós temos de melhor, nos aproxima da riqueza cultural do país. E na noite da saída do Ilê, de glória do povo negro baiano, a gente vivencia isso no nosso próprio corpo, na nossa própria experiência, porque o Centro do Carnaval é aqui, é nesse lugar que, nos outros dias do ano, é periferia da cidade, mas que hoje é o centro [...] E esse é, em si, um ato de luta contra o racismo", declarou em entrevista ao Massa!.

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