
Causas sociais como o combate ao racismo são vertentes importantes em todas as comunidades. Pensando nisso, em um período que reúne milhões de pessoas, o Carnaval de Salvador também é palco para apresentar a voz de milhões de lutadores a favor do tema. No meio do circuito Sérgio Bezerra, nesta quarta-feira (07), a secretária Ângela Guimarães puxou um bonde com uma campanha significativa.
“Realizamos uma campanha de combate ao racismo no ambiente do Carnaval, nos pontos de chegada da cidade, por aeroportos, rodoviárias, o porto, as estações de metrô, e também nos circuitos da folia, inclusive nos bairros, porque exatamente nós trabalhamos com uma ótica de que o espaço do carnaval precisa ser um espaço do respeito, da pluralidade, da diversidade, e que nenhuma violação a qualquer tipo de direito, nenhuma manifestação do racismo, da intolerância religiosa, são cabíveis nesses espaços”, destacou a secretária da Sepromi
A campanha integra a divulgação por meio de materiais de folhetaria, adesivos, ventarolas, além de conteúdos veiculados nos meios formais de comunicação, nas redes sociais.
“Divulgamos os instrumentos de denúncia e de acolhimento de pessoas que, por ventura, tenham sido vítimas de racismo no circuito da folia. Trabalhamos com quatro postos em relação à articulada com diversas instituições do sistema de justiça, da polícia civil, polícia militar, universidades, conselhos de direitos que são canais de denúncia caso algum tipo de ocorrência aconteça no circuito da folia. Então a gente tem a unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela na Praça Municipal, uma tenda com a nossa equipe aqui na Avenida Milton Santos, próximo às Gordinhas, um plantão integrado na Carlos Gomes e uma outra tenda no Campo Grande”, finalizou Guimarães.