Após o governo Lula sinalizar o retorno do 'Minha Casa, Minha Vida' o setor imobiliário deve ter um avanço neste ano de 2023, sobretudo, após a retomada econômica com a fase mais amena da pandemia. O anúncio oficial da volta do programa deve acontecer na vinda de Lula à Bahia, no próximo dia 14 de fevereiro.
Otimista, durante visita ao Grupo A TARDE na quinta-feira (2), o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Cláudio Cunha, disse que prevê uma robustez maior no investimento do setor imobiliário potencializado pelo Minha Casa, Minha Vida.
"É um projeto importante, que atinge 60% da população e requalifica a moradia das pessoas, além de entregar uma infraestrutura urbana digna com novas ruas oferecendo uma qualidade de vida melhor". Com o aumento do PIB e do nível de emprego, a previsão é que tenhamos um 2023 melhor", afirmou.
Multipropriedade
Outro conceito, citado por Cláudio Cunha, que começa a ganhar adesões no Brasil, é o de "multipropriedades", unidades imobiliárias nas quais que os cidadãos se tornam co proprietários do espaço, já que cada pessoa passa a ter direito de usufruir da unidade por determinado período com preço acessível caso comparado ao valor de aquisição do imóvel. A Lei 13.777 de 2018 viabilizou o conceito.
"É um conceito que tem crescido bastante no nordeste. A utilização é feita geralmente por pessoas em período de férias ou então para segunda residência. A Bahia está iniciando nisso e observamos que no Ceará e Alagoas já têm realidades maiores de adesões deste processo", finalizou.
Participaram ainda da visita ao Grupo A TARDE o vice-presidente da Ademi-BA, Marcos Vieira Lima, e o diretor de Expansão de Mercados, André Luiz Teixeira. A comitiva foi recebida pelo presidente do Grupo, João de Mello Leitão, bem como, pelos diretores do Grupo, Luciano Neves, Mariana Carneiro, Caroline Góis, Marluce Barbosa, Luiz Laserre e Jefferson Beltrão.