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Dia do professor - 15/10/2022, 00:18 - Louise Batista- Atualizado em 15/10/2022, 00:38

A educação além da sala de aula, livros e cadernos

A educação afetiva, tema cada vez mais recorrente no campo, utiliza o vínculo afetivo para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

Imagem ilustrativa da imagem A educação além da sala de aula, livros e cadernos
Foto: Raphael Muller/Ag. A Tarde

Hoje é comemorado o Dia do Professor. A data foi oficializada em 1963, com o intuito de celebrar a importância desses profissionais na sociedade. Apesar das dificuldades que cercam a profissão, a carreira do professor é essencial para que o cidadão se desenvolva em diferentes formas de conhecimento.

A educação afetiva, tema cada vez mais recorrente no campo, utiliza o vínculo afetivo para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

A pedagoga Adelice Félix explica que a educação afetiva é uma conexão entre o professor, o aluno, a escola e também a família. “A palavra afeto é definida como: carinho, cuidado, afeição, aproximação e até podemos chamar de intimidade. Esses são elementos necessários no processo ensino-aprendizagem”.

A relação de afeto entre o docente e o aluno facilita na aprendizagem. Adelice explica que o aluno consegue ficar confortável. “O aluno pode ficar à vontade para se expressar, tirar dúvidas e, até mesmo, para prender a atenção ao que está sendo ensinado. Com cuidado e com jeitinho carinhoso, se conquista a confiança do aluno”, diz.

Adelice cita ainda Jean Piaget, psicólogo e pensador do século XX, quando fala sobre a relação entre aluno, escola e família, elementos necessários para que a educação afetiva aconteça. “Segundo Jean Piaget, ‘sem afeto não haveria interesse, nem motivação, nem necessidade e nem inteligência’, pois esses elementos fazem com que o ser humano se sinta valorizado”.

Camila Fernanda é professora há 5 anos. Atualmente, ela dá aulas de matemática e português para alunos de 3 a 27 anos. Ela soube que queria ser professora depois de estudar Prática Pedagógica na faculdade. “A prática é quando se estuda as formas de agir na sala de aula, eu gostei dessa parte e senti que seria minha área”, explicou.

Diferente a depender da idade

Rafaela Barbedo dá aulas para alunos do fundamental I até o ensino médio. Com sua experiência, ela afirma que a forma de demonstrar afetividade é diferente de acordo com a idade. “Os pequenos conseguem ser mais carinhosos na questão do toque, eles abraçam muito, pulam em cima, e é uma forma que eles têm de demonstrar carinho e amor”, explica. “Com os meninos mais velhos, eles demonstram afetividade com as brincadeiras, os sorrisos. Ter aquele respeito no momento da aula, mas também em ter uma certa amizade”, completa. Rafaela ainda declara: “Ser professora é trabalhar com amor. A gente não tem a valorização que merecemos, não só financeiramente falando, mas principalmente na questão social. As pessoas não entendem como é belo e importante o papel do professor na sociedade. E mesmo com todas essas problemáticas, a gente persiste porque a gente ama o que faz”, finaliza.

Maria Laura S. de Souza*

*Sob a supervisão da editora Kenna Martins

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