Dona de bordões inesquecíveis, um carisma inegável e uma argumentação que dominava o ‘Sincerão’ nas noites de segundas-feiras, a ex-BBB Aline Patriarca entrou para a história do Big Brother Brasil como uma das participantes mais marcantes que já passaram pelo reality show da Rede Globo. Aos 32 anos, a baiana conquistou o público e está colhendo os frutos de muito jogo e determinação agora que saiu da casa mais vigiada do Brasil.
Em entrevista exclusiva ao Jornal MASSA!, Aline Patriarca abriu o coração para falar sobre tudo o que viveu dentro do BBB 25 e contar como tem sido a experiência de voltar para o mundo real depois da fama.
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Eliminada no 12º Paredão, a ex-policial militar deixou para trás a chance de vencer o programa muito antes da reta decisiva. Enquanto a lógica e o medo apontavam que a saída precoce do Big Brother Brasil significava um ponto final, o amor dos fãs, o sucesso absoluto com a internet e as marcas revelaram que a história dela só estava começando.
A própria Aline demonstrou surpresa ao ser tão bem acolhida. “Quando eu tive um retorno positivo das pessoas falando sobre terem admirado o fato de eu defender quem eu sou e aquilo que eu acredito, para mim, sem sombra de dúvidas, foi uma das coisas mais importantes nesse processo”, declarou.
Para a baiana, ser abraçada pelo povo foi uma consequência das atitudes que teve dentro da casa, defendendo seus valores, sonhos, estratégias e personalidade até o fim, mesmo que isso causasse algum tipo de conflito com outros brothers. Abandonar os seus princípios não é uma característica de Aline Patriarca.
“Eu disse que eu não abriria mão em momento nenhum de quem eu sou e eu consegui fazer isso. Porque eu via a todo momento as pessoas abrirem mão de alguns posicionamentos que elas tinham, e eu entendia que aquilo era uma forma de jogar. Só que na minha visão, em muitos momentos, quando você volta atrás de coisas que você tem muita convicção. [...] Quando você volta atrás daquilo que você está defendendo fielmente, dá a ideia de que você está sabonetando”, opinou.
Sabonetar era algo que eu não considerava a possibilidade de fazer
O apoio que fez a leoa rugir
Uma das primeiras declarações da sister baiana ao sair do BBB foi de não ter se arrependido de nada do que fez no reality. Intensa, Aline Patriarca ganhou o apelido de leoa depois que o apresentador Tadeu Schmidt criou uma analogia durante o discurso na noite da sua eliminação.
Porém, essa confiança de ‘rainha da selva’ começou muito antes, a partir do apoio que sempre teve de familiares e amigos, e aumentou com a chegada dos fãs. “Eu tenho meus amigos, minha família, que já me admiram e me apoiam em tudo que eu faço, mas você ter uma aprovação, você ser avaliado por outras pessoas que não te conhecem, isso tem um peso muito grande”, destacou Aline.
A ex-BBB também disse que estava preparada para lidar com críticas, mas prefere focar naquilo que é positivo: “Tem pessoas que vão interpretar alguns comportamentos, algumas falas, de uma maneira completamente diferente daquilo que você quer passar, e eu sabia que isso poderia acontecer, mas quando eu saio da casa e vejo que tem muitos fãs que estão ali defendendo e me apoiando, eu consigo entender que a minha mensagem conseguiu chegar também nessas pessoas”.
Por fim, Patriarca agradeceu pelo carinho que tem recebido, especialmente por estar sendo apontada como exemplo de representatividade regional. Ela garantiu que a ligação com esse título aconteceu de maneira natural e espontânea.
“Eu acharia muita audácia dizer que eu representei a população baiana, soteropolitana e nordestina, mas é um retorno que eu tenho tido, e isso me deixa muito feliz. Essa questão da regionalidade é algo que está muito enraizado em mim, vocês puderam perceber que alguns termos que a gente usa muito aqui na Bahia, em Salvador, faziam parte da minha rotina, e as pessoas se sentiram representadas, se identificaram muito com isso”, concluiu.
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