
Wagner Vinicius de Oliveira Miranda, analista do Ministério Público Federal (MPF), depositou R$ 150 mil em espécie na conta de uma empresa de fachada chamada Bravo Brasil Iphones, em Brasília (DF). A suspeita é de que a companhia era usada para o tráfico de armas e drogas.
O servidor está no MPF desde 2006 e foi afastado em dezembro após decisão judicial, no âmbito da investigação da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema internacional de tráfico de armamentos para as facções PCC e CV, do qual Wagner é suspeito de participar.
De acordo com um relatório de inteligência financeira da PF, o funcionário púbico depositou R$ 100 mil em espécie na conta da empresa suspeita em julho de 2022. Já no dia 24 de outubro do mesmo ano, o valor do depósito foi de R$ 50 mil.
“Considerando as informações supramencionadas, fica o questionamento sobre o que justificaria Wagner remeter R$ 150 mil para a empresa de fachada Bravo Brasil — empresa essa que realizou transferências para contas utilizadas para receptação de pagamentos de valores referentes ao tráfico de armas e de drogas”, informa trecho do relatório da PF.
